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No IV domingo da Quaresma, toda a Igreja é convidada a viver o domingo “Laetare” “, ou seja, “Alegrai-vos”. O dom de Deus é para que “todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, disse o Papa Francisco durante a oração do Angelus, no domingo, dia 14 de março.
Em maio de 2018, o Pontífice realizou uma importante reflexão sobre a alegria cristã, que será transcrita a seguir:
“A alegria cristã é o respiro do cristão. Um cristão que não é feliz no coração não é um bom cristão. É o respiro, o modo de se expressar do cristão, a alegria. Não é uma coisa que se compra ou o que faço com o meu esforço. Não. É um fruto do Espírito Santo. Quem faz a alegria no coração é o Espírito Santo”.
A alegria cristã assenta-se, segundo o Papa Francisco, sobre a sólida rocha da memória: não podemos esquecer, afirmou, “o que o Senhor fez por nós”, “regenerando-nos” para uma nova vida. E também não podemos esquecer o que nos espera: o encontro com o Filho de Deus. Memória e esperança são os dois elementos que permitem aos cristãos viver na alegria, não uma alegria vazia, mas uma alegria cujo “primeiro grau” é a paz.
“A alegria não é viver de risada em risada. Não, não é isso. A alegria não é ser divertido. Não, não é isso. É outra coisa. A alegria cristã é a paz. A paz que está nas raízes, a paz do coração, a paz que somente Deus pode dar. Esta é alegria cristã. Não é fácil guardar esta alegria”.
O mundo contemporâneo – advertiu o Papa em sua homilia – infelizmente contenta-se com “uma cultura não alegre”, “uma cultura que inventa tantas coisas para nos divertir”, muitos “momentos de doce vida”, mas que não satisfazem plenamente. A alegria, afirmou o Pontífice, “não é uma coisa que você compra no mercado”; “é um dom do Espírito”, e também vibra “no momento das tribulações, no momento da provação”.
“Há uma preocupação positiva – concluiu o Papa –, mas há outra que não é positiva: a de buscar as seguranças em qualquer lugar, a de buscar prazer em qualquer lugar. O jovem do Evangelho temia que, se deixasse as riquezas, não seria feliz. A alegria, a consolação: nosso respiro cristão”.
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