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O jejum está conotado com a penitência. É sinal de arrependimento, de desejo de conversão. Jejuar é privar-se do que é necessário, é reconhecer a dependência daquele que dá a bebida e a comida, isto é, de Deus. O deserto, os 40 dias ou 40 anos e o jejum remetem, assim, antes de mais, para a atitude de arrependimento, conversão, penitência.
O mais antigo elemento da Quaresma é o jejum. O Papa João Paulo II afirmou: “Pode dizer-se que Cristo introduziu a tradição do jejum de quarenta dias no ano litúrgico da Igreja, porque Ele próprio jejuou quarenta dias e quarenta noites antes de começar a ensinar. Com este jejum de quarenta dias a Igreja é, em certo sentido, chamada, cada ano, a seguir o seu Mestre e Senhor, se quiser pregar eficazmente o seu Evangelho” (João Paulo II, Audiência Geral de 28/2/1979).
O jejum faz parte da Quaresma! A abstinência de carne é apenas uma forma mitigada de jejum. É claro que hoje, falar de jejum não recolhe muita simpatia. Contudo, sem absolutizarmos tal prática, convém termos consciência da importância de renunciar a algo, de que o alimento é apenas um sinal 12 sensível. S. Leão Magno di-lo de forma clara: o jejum “não consiste só na abstinência dos alimentos, mas também e sobretudo em abster-se do pecado”.
São João Crisóstomo utiliza uma linguagem pradoxal para dizer isso: “Como é possível que jejuando, não se jejue? É possível se, renunciando ao alimento habitual, não se renuncia ao pecado. Como é possível que, não jejuando, se jejue? É possível se se toma alimento, renunciando ao pecado. Este jejum é bem melhor que o outro; e não apenas melhor, mas ainda mais fácil”
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