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A liturgia de hoje é marcada pela traição de Judas.
Não nos confundamos: Judas representa todas as forças do mal que tomam parte dos nossos pecados, que se opõem aos planos maravilhosos de Deus.
No Evangelho de Mateus, a noite já descia sobre a cidade e os peregrinos que vinham para a Páscoa continuavam chegando. Um ar festivo invade tudo, uma espécie de canto da libertação. Judas fica em silêncio, parece não ter consciência de ter vendido o seu Senhor como se Ele fosse um escravo. Todos percebem que chegou a hora e Jesus está livre e decidido.
A primeira leitura é o terceiro canto de Isaías – “não ocultei o rosto aos insultos” –, é o “Canto da Paixão”, porque relata com detalhes o sofrimento do servo. O Salmo é o 68: “Ficamos impressionados com o grito angustiado de um justo perseguido”.
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