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No dia em que a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia, a Província Carmelitana Fluminense apresentou mais dois freis que foram confirmados pela Igreja e receberam, os graus do Sacramento da Ordem.
Foram ordenados presbíteros os freis Jefferson Pereira de Sousa, O.Carm, e Frei Lucas de Melo Pires, O.Carm.
A cerimônia, realizada na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, na Bela Vista (SP), foi presidida por Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, e concelebrada pelo Prior Provincial, Frei Adailson Quintino dos Santos, O.Carm., conselheiros e demais religiosos presentes.
Conheça os freis ordenados:
Lema diaconal: “O Espírito do Senhor está sobre mim”(Lc 4,18)
Breve biografia: Natural de Belém do Pará, Frei Jefferson é atualmente promotor vocacional da Província Carmelitana Fluminense. Ele ingressou na Ordem do Carmo, em 2016. Em 2017, entrou para o noviciado, em Mogi das Cruzes, professando os votos simples, no dia 21 de Janeiro de 2018. No mesmo ano, entrou na etapa do Juniorato morando no Convento de São Paulo e estudando teologia no Mosteiro de São Bento. No início do ano de 2019, foi enviado para Roma para dar continuidades aos estudos acadêmicos, retornando em 2021 com os estudo concluídos foi residir em Palmas, no Estado do Tocantins, onde no dia 24 de abril de 2022, pode fazer seus votos solenes na Ordem do Carmo. Em 20 de agosto de 2022, em São Paulo, foi ordenado diácono. Frei Jefferson fez parte da equipe vocacional em 2022, ficando responsável pelo acompanhamentos dos jovens da região Norte/Nordeste.
Lema diaconal: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. (Lucas 4, 19)
Breve biografia: Frei Lucas é natural de Mogi das Cruzes, São Paulo, filho único de Antônio da Silva Pires e Iara Guaracy de Melo Pires. Ele conta que desde quando era pequeno ouvia a voz de Deus que o chamava.
Ao presbítero, a ordenação assinala nele, pela unção do Espírito, um carácter espiritual indelével, configura-o a Cristo Sacerdote e torna-o capaz de agir em nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperadores da ordem episcopal, os freis Jefferson Pereira e Lucas de Melo serão consagrados para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual o seu ministério recebe a força, e para ser o pastor dos fiéis.
Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria, nem sequer por mandato ou delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo e em nome da Igreja. Portanto, o sacerdócio ministerial difere essencialmente, não apenas em grau, do sacerdócio comum dos fiéis, para o serviço no qual Cristo o instituiu.
Os sacramentos da Igreja ora são presididos, ora são assistidos (matrimônio) pelos ministros ordenados. Desta forma, para a vida da Igreja e dos fiéis é indispensável que haja homens dispostos a se doar inteiramente ao Evangelho. Por isso, é importante que toda a Igreja reze suplicando ao Senhor que suscite, no coração dos batizados, sinceras e santas vocações ao sacramento da ordem.
O rito de Ordenação tem seis partes: eleição do candidato, homilia, propósito do eleito, ladainha, imposição das mãos e prece de ordenação, unção das mãos e entrega da patena e do cálice.
Assim como as demais ordenações, a Sacerdotal é realizada dentro da Missa. Logo após a Liturgia da Palavra, dá-se início ao Rito de Ordenação Presbiteral.
No momento da Ladainha, o Bispo convida o povo a rogar a Deus Pai que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de presbítero.
Nesta parte, os futuros padres se deitam, no momento chamado de Prostração, como sinal de sua total entrega a Deus. Na liturgia, todos os gestos realizados na Ordenação são destinados a unir alma e corpo no mesmo sentimento.
Neste momento, aquele que deve ser ordenado sacerdote fica com o rosto voltado para a terra, sendo esse um sinal dos mais intensos do rito. Com ele se quer explicitar que aquele homem, que todos conhecem, que conviveu com muitos, que trabalhou, que estudou e viveu no mundo não pertence mais ao mundo, está morto para o mundo, assim como o mundo está morto para ele. Eles se humilham para que a consagração que se segue seja um presente, e não um poder, um serviço, não um privilégio.
Terminada a ladainha, o bispo, de mãos estendidas, reza:
“Ouvi-nos, Senhor, nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a bênção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos à vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo, nosso Senhor”.
Não somente os Padres, mas também Diáconos e Bispos, em suas ordenações também realizam o gesto durante a invocação dos santos.
Confira algumas fotos deste dia:
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