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Neste mês gostaríamos de propor uma reflexão a respeito da paternidade. Comemoramos no segundo domingo o Dia dos Pais e celebramos também, no primeiro domingo, não por coincidência, a vida de nossos amorosos e devotos padres.
Pensemos por um instante: temos nosso Deus como Pai supremo, exemplo de amor; aquele que também nos ensina, corrige, permite cometer erros, vê cair, por vezes nos vê caminhando para o lado oposto ao dele, mas, jamais nos abandona; está sempre com a mão estendida, pronto para nos escutar, receber de volta com os braços abertos, curar nossas feridas, dar a nós uma palavra de sabedoria. Esse é o nosso Deus, nosso grande Pai.
Esse é o exemplo – que vem do alto – a ser seguido e uma grande responsabilidade. Amar incondicionalmente, ensinar e educar, por vezes deixar que se machuquem, vê-los errar e ignorar conselhos. Difícil, certo? Eis a oportunidade de entender o significado de Deus, enquanto pai, em nossas vidas. A oportunidade de reconhecer nosso próprio comportamento falho de filhos. A oportunidade de nos tornarmos também exemplos para os que hão de vir. A oportunidade de deixar um legado, de deixar uma trilha de amor e acolhimento, de construir uma linda história que por muitas vezes está se iniciando agora.
A Revista Ave Maria deseja, durante o mês de agosto, que o dia de lembrar a paternidade seja mais que uma efeméride, uma simples data no calendário apenas. Que a lembrança seja um despertar. Que todos reavaliem seus papéis e se perguntem se a história que está sendo escrita é a que querem ouvir seus filhos contarem. Não é necessário, porém, temer a resposta que pode vir. A paternidade não é fácil; equívocos – pequenos ou grandes – fazem parte também desse aprendizado. Cada pai se torna pai num momento diferente. Bom seria se o instinto paterno viesse no mesmo instante em que se recebe a grande notícia, mas, não. Pai perfeito existe somente um e assim sempre será. Todos os demais aprenderão com o tempo, errarão muito, ou quiçá menos, mas, com a sabedoria do Grande Pai e todo o amor que Ele concede, todos são capazes de se tornarem pais de se ter orgulho; o herói de alguém; o amigo conselheiro; o colo consolador.
Como não poderia deixar de ser, prestamos nossos sinceros sentimentos a todos os filhos e filhas que não podem estar com seus pais nessa data. Homenageamos ainda os pais que perderam seus filhos durante estes tempos difíceis que vivemos. Invocamos o nosso Pai do Céu e suplicamos a Ele o conforto necessário para que possam seguir em frente.
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