ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
A catequese é a comunicação do plano divino da salvação. Catequizar é comunicar o Deus amor que veio ao mundo fazer-se um de nós, assumindo nossas dores e resgatando-nos de todas as formas de opressão.
É muito importante que os catequistas não percam de vista a experiência de levar a vida para dentro da catequese e procurem conjugar a fé com a vida, intensificando assim a dinamicidade que o processo de formação e educação da fé de nossas crianças e adolescentes necessita ter.
Diante das tristes realidades que presenciamos em nosso mundo e que são, muitas vezes, reflexo da negação da verdade, que o Evangelho de Cristo nos revela, precisamos ser criativos e audazes para conceber a cada dia novos métodos que possibilitem a transmissão dos ensinamentos de Jesus; permitindo que nossos adolescentes não se desviem dos caminhos de Deus e cedam às falsas seduções do mundo.
Sugestão
Uma sugestão prática para vocês catequistas, neste momento que iniciamos mais uma jornada na Catequese de nossa comunidade, neste novo ano que começa, é a formação de grupos de adolescentes para, além de ser um momento de encontro e perseverança na fé, preencher o espaço existente entre a Primeira Eucaristia e a Crisma e também após a Crisma.
O melhor momento é esse, já que os adolescentes, tendo celebrado a etapa da Primeira Eucaristia em suas vidas, estão animados e empolgados.
Alguns passos
Para um bom êxito na concretização do grupo de adolescentes é preciso seguir alguns passos:
1. A sugestão precisa ser bem conversada no grupo de catequistas e deve-se escolher quem vai acompanhar os adolescentes nesse novo grupo, que difere dos encontros de preparação para a Primeira Eucaristia.
2. É necessário que esses catequistas designados pelo grupo possam ir até os adolescentes para convidá-los a participar desse grupo. É muito importante que esse convite seja feito de um modo pessoal e já se deve ter em vista a data do primeiro encontro para a criação do grupo.
Considerando que esses pré-adolescentes e adolescentes já fizeram a Primeira Comunhão, a metodologia aplicada não pode ser a mesma usada durante a catequese inicial; há de se garantir o protagonismo deles, isto é, a participação direta e total na criação do grupo e sua organização.
3. Quem for acompanhá-los necessita ter paciência para entender o universo do adolescente; não deve tratá-los e nunca se referir a eles como crianças. Eles devem se sentir responsáveis e valorizados no grupo. Portanto, não se pode fazer as coisas por eles.
4. O adolescente não tolera as coisas determinadas e impostas. Por isso, toda atividade deve ser dialogada e decida por eles. O ideal é que, na primeira reunião, se decidam o objetivo do grupo, a escolha do nome, a divisão das funções etc.
5. Nas atividades e reuniões de estudo e de partilha, é importante contemplar todas as dimensões da pessoa humana:
— discussões sobre temas ligados à fé, mas também ligados à afetividade e sexualidade,
— relacionamento entre pais e filhos,
— educação,
— a sociedade de um modo geral.
Enfim, a variedade de temas para a partilha, visando ao crescimento desses pequenos e jovens, os momentos orantes e também de lazer proporcionarão um encontro gostoso que será muito valioso no processo de educação da fé. E tudo aquilo que foi semeado durante a preparação da Primeira Comunhão e Crisma terá importância na vida deles e de suas famílias.
Pe. Jorge Paulo da Silva Sampaio
Santuário Nacional de
Nossa Senhora Aparecida
Comments0