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O Tempo do Natal compõem duas grandes festas: a solenidade do Natal, celebrada no dia 25 de dezembro, e a solenidade da Epifania, celebrada originalmente no dia 6 de janeiro e, no Brasil, no domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro. A festa da Epifania é também chamada a “festa dos Reis”. “Epifania” significa “revelação”, pois nesse dia a Igreja celebra a revelação de Jesus Cristo, que se manifestou aos reis magos e a toda a humanidade como Filho de Deus e Salvador do mundo.
Juntamente com essa festa surgiram alguns costumes, como a bênção solene da água, do giz e das casas. É importante que a bênção das casas seja feita nessa festa. O significado da bênção é que Cristo esteja presente no lar de cada família e o proteja de todo o mal durante o novo ano. Como o sangue do cordeiro outrora colocado nos umbrais das portas afastou das casas dos israelitas o anjo exterminador (cf. Ex 12,7.13), assim, por ocasião da bênção da Epifania, são marcadas todas as portas com giz bento para selar a casa com a cruz salvadora de Cristo e assim afastar dela toda influência maligna
Na ausência do sacerdote, o pai (ou a mãe) de família conduz essa celebração familiar.
Todos se reúnem na casa e cantam o hino “Cristãos, vinde todos, com alegres cantos…”. Em seguida, reza-se o Salmo 71 (o salmo responsorial da Missa do dia) com o versículo “As nações de toda a Terra hão de adorar-vos, ó Senhor!”. Em seguida, lê-se o Evangelho da Epifania: Mateus 2,1-12.
Recitam todos a antífona “Do Oriente vieram os magos a Belém para adorar o Senhor, e abrindo os seus tesouros ofereceram presentes caros: ouro para o Grande Rei, incenso para o verdadeiro Deus, e mirra em símbolo de seu enterro, aleluia!” e depois canta-se o cântico de Maria, o Magnificat (cf. Lc 1,46-55).
Em seguida, o pai (ou a mãe) pede a bênção de Deus sobre o giz, caso não tenha sido previamente abençoado pelo sacerdote, dizendo: “Abençoai, ó Senhor, este giz, criatura vossa, ser uma ajuda para o gênero humano que a invocação do teu santíssimo nome, a fim de que, qualquer que inscrevê-los em casa os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar, por seus méritos e intercessão da Igreja, obtenham a cura do corpo e proteção da alma. Por Cristo, Senhor nosso”.
O pai (ou a mãe) reza, então, esta oração de bênção sobre a casa: “Oremos. Senhor Deus do Céu e da Terra, que revelastes o vosso Filho unigênito a todas as nações com o sinal de uma estrela: abençoai esta casa e todos os que nela habitam. Enchei-os com a luz de Cristo, e que o nosso amor pelos outros reflita o vosso amor. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor”.
Em seguida, aspergem-se todos os cômodos da casa enquanto é rezada uma ou várias dezenas do Terço. Ao mesmo tempo, fazem-se as inscrições na parte de fora de cada porta da casa com o giz bento. Essas inscrições sagradas de bênção devem ficar até a próxima bênção no ano seguinte.
Por cima das portas de casa, do lado exterior, escreve-se com giz o seguinte: “20†C†M†B†22”. Os números 20 e 22 representam 2022, o ano em que nos encontramos. O “C”, o “M” e o “B” representam Christus mansionem benedicat (Cristo, abençoe esta casa) e cada letra é intercalada com uma cruz. A pessoa que faz a inscrição pode rezar: Que Cristo + abençoe nossa casa + e permaneça conosco através do novo ano+.
Depois, faz-se a oração final: “Oremos. Ó Deus, que hoje revelastes o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.
A celebração conclui-se cantando um hino, como o seguinte: “Vinde, cristãos, vinde à porfia (…)”.
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