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No dia 6 de janeiro é celebrada a solenidade da Epifania do Senhor. No Brasil, a celebração é transferida para o domingo mais próximo à festa.
É a revelação de Jesus como luz para todos os povos e nações. Revelação da fraternidade e filiação universal. Nessa filiação, não há diferença, nem discriminação. Jesus é o Messias, o Filho de Deus, o Salvador do mundo. O mistério é revelado na encarnação.
A Epifania do Senhor celebra a manifestação de Jesus como o Messias (em hebraico), Cristo (em grego), o Filho de Deus, o Salvador da humanidade.
Aos chamados reis magos é dada a revelação e eles, guiados pela estrela, chegam a Belém em busca do Menino. Ao vê-lo, junto com Maria, sua mãe, ajoelham-se e adoram-no.
A palavra “mago” significa sábio. Devido ao conhecimento obtido pela astronomia na época, notaram uma estrela diferente surgir e saíram para verificar o que ela indicava.
Esses personagens receberam posteriormente os nomes de Melquior (“meu rei é luz”), que traz como oferenda ouro, Gaspar (“aquele que vai confirmar”) que apresenta, como oferenda, o incenso, e Baltazar (“Deus manifesta o rei”), que oferece a mirra ao Menino que encontram e no qual reconhecem um mistério maior. O ouro simboliza sua realeza, a realeza do serviço da vida; o incenso, sua divindade; a mirra, sua humanidade.
O Salmo 72 já proclamava esse caminhar em busca do Senhor: “Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda terra hão de adorá-lo e todas as nações hão de servi-lo” (Sl 72,10-11).
Os magos adoram Jesus em sua humanidade e reconhecem sua divindade. Representam toda a humanidade. Revelação do mistério do amor de Deus por suas criaturas, pelo ser humano.
Ao encontrarem a verdadeira luz, que é Jesus, a estrela que anteriormente os guiara desapareceu.
Jesus, o Filho de Deus encarnado, entra na história de homens e mulheres, humanizando-a extraordinariamente. É a grande oportunidade de cada pessoa tornar-se mais humana, ou seja, bondosa, verdadeira, sensível com tudo à sua volta. O caminho para uma humanidade transformada, reconciliada e igualada no amor. Humanidade integrada como uma família.
Outros momentos da vida de Jesus também se tornam epifanias. A primeira é sua encarnação e manifestação aos magos do Oriente na gruta em Belém. No Batismo, outra manifestação quando a voz do Pai o revela como seu Filho amado (cf. Mt 3,17). Nas bodas de Caná, realiza seu primeiro sinal e seus discípulos creem nele (cf. Jo 2,1-11). Na cruz, momento máximo de sua epifania, com a manifestação do centurião romano que diz “Verdadeiramente, este era o Filho de Deus” (Mt 27,54).
A luz vence as trevas do mundo. O próprio Herodes, que buscava acabar com o projeto divino matando o Menino, foi derrotado em seu ardiloso projeto.
A atitude dos magos deve ser a de todos os cristãos: a consciência, a sabedoria neste mundo. Deixar-se iluminar por Jesus, o Cristo, que, como luz, guia a vida de todos e todas chamados à conversão de suas atitudes para o bem e o bom. Colocar-se a serviço da vida para que todos tenham vida em abundância (cf. Jo 10,10).
Nos magos que vão ao encontro de Jesus estão todos aqueles e aquelas que, ao longo dos séculos, buscam o caminho da justiça para que ilumine este mundo e nele se estabeleça. É a festa da salvação universal de Deus. A partir de Jesus todos somos filhos.
Que presentes ofertamos ao Senhor em nossa existência? Deixamo-nos iluminar pela luz de Jesus Cristo?
Ele é o Senhor, a luz do mundo!
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