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Quando duas pessoas decidem se casar, sobretudo ainda jovens, a primeira coisa que pensam é na organização da festa, desde os convites até a recepção, tudo bem que assim façam. Porém, quando o assunto é a cerimônia na Igreja, aí surge a grande questão, porque estão deixando de ver o mais importante, que é a celebração de um Sacramento, passando a enxergá-lo como algo dispendioso e desnecessário.
É de impressionar a quantidade de noivos que têm abordado os padres ou diáconos propondo o seguinte: “Queremos nos casar, mas sem celebração na Igreja, e sim no local da festa porque os gastos são enormes”; eis uma abordagem. Outros dizem: “Como sabemos que o rito só pode ser celebrado na Igreja, a gente desejaria que o senhor fosse ao local da festa – lá vai estar montado um cenário, estaremos nós e os padrinhos – e o senhor diz uma palavrinha e dá-nos uma bênção simples”; ou ainda “Dias antes, iremos à Igreja que frequentamos pedir ao padre que ele abençoe nossas alianças e no dia da festa o senhor dá uma palavrinha e tiramos as fotos para registrar”.
Essas abordagens e tantas outras semelhantes são consequências de uma sociedade descristianizada, que está tirando Cristo do centro. Pessoas que têm enxergado a união nupcial apenas como um casamento, um fato social economicamente dispendioso, casar para festejar com a família, os amigos e quem sabe até para dar razões à sociedade, por isso priorizar a recepção ao rito. Não pensam essa união no aspecto de Matrimônio, de Sacramento, crendo naquilo que é unicamente necessário, celebrar a beleza do mistério de Cristo que os une de tal modo que “Eles já não são dois, mas sim uma só carne” (Mt 19,6a) e que a celebração da liturgia desse Sacramento deve ser o ato mais importante, visto que é a força do Cristo que será o sustento na vida deles, nos momentos de alegria ou de tristeza, de saúde ou de doença, de bonança ou tempestade, ou até mesmo quando ameaças quaisquer quiserem destruir esse amor. Daí lembrarão que foi Deus que os uniu e os confirmou no amor e por isso devem seguir em frente até que a morte os separe.
Vale lembrar que o Código de Direito Canônico, que regula inclusive a vida sacramental da Igreja, tendo em vista sempre a lei suprema da salvação das almas, proíbe os sacerdotes ou diáconos de assistirem o Matrimônio fora do ambiente sacro e muito menos de fazer uso de simulações, como as exemplificadas. No entanto, os que desejam contrair o Matrimônio cristão devem aderir ao ritual litúrgico, pois não são as pessoas que devem ditar as normas na Igreja ou querer que aconteça dessa ou daquela forma.
A Igreja como dispensadora dos mistérios divinos zela pelo que é sagrado, acreditando fielmente que o zelo passa pela ordem, a ordem gera vida e a vida gera felicidade.
Pensando assim, você, que é um(a) jovem cristão(ã) católico(a), enxergue o Matrimônio na dimensão do que ele é, de fato, um Sacramento, não um casamento de qualquer modo, em qualquer lugar. E mais: se você pensa em contrair as núpcias não se deixe contaminar por essas terríveis e famigeradas ideias que tentam banalizar o que é sagrado.
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