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1- Dom da ciência
O dom da ciência faz que o cristão penetre a realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só nele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que libertam e purificam o homem.
2- Dom do entendimento/inteligência
O dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a penetrar o íntimo das verdades reveladas por Deus e entendê-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo, o que é penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus. Por esse dom conhecemos os nossos pecados e a nossa miséria. Os santos, quanto mais se aproximaram de Deus, mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua distância de Deus.
3- Dom da sabedoria
O dom da sabedoria nos dá um conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade com o Senhor.
4- Dom do conselho
O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso, às vezes, exige coragem. Pelo dom do conselho o Espírito Santo nos inspira a maneira correta de agir no momento oportuno: “Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora (…)” (Ecl 3,1-8). Fora desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno; nem sempre é fácil discernir se é oportuno falar ou calar, ficar ou partir, dizer “sim” ou dizer “não”.
5- Dom da piedade
O dom da piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: ‘Abbá, ó, Pai’” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, faz-nos, como filhos adotivos de Deus, reconhecê-lo como pai. Pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”. É o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento. E Santo Inácio de Loyola exclama: “Para a maior glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta no cristão a inabalável confiança em Deus Pai, como, por exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.
6- Dom da fortaleza
O dom da fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “O Reino dos Céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da fortaleza, o Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas, com paciência, perseverança, coragem e silêncio. Dá-nos forças além das naturais. Essa força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais difíceis. Foi o que levou São Francisco de Assis a dizer “Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por Cristo, que tanto quis padecer por nós”.
7- Dom do temor
O dom do temor de Deus nos leva a amá-lo tão profundamente que tenhamos receio de ofendê-lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do castigo (do escravo), mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem esse tipo de temor. Medo de ofender o Amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer “não” à tentação. O dom do temor de Deus está ligado à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa miséria, impede a presunção e a vã glória e assim nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. Ele se liga também à virtude da temperança; combate a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, para não ofender e magoar a Deus.
Fonte: Editor Churchpop
Senhor, que dissestes “Comerás o pão com o suor de teu rosto”, eu sei que o trabalho é digno e abençoado para sustentar a vida, mas, Senhor, apesar da boa vontade de trabalhar, há tanto desemprego! E por isso, Senhor, o desemprego está causando problemas na família e na vida pessoal. Senhor, olhai pelos desempregados!
Senhor, por intercessão de São José Operário, faça com que essas pessoas consigam um trabalho decente para sustentar a vida. Senhor, quando estivestes neste mundo fostes humilde carpinteiro. Tende piedade e compaixão dos desempregados que querem trabalhar, que precisam trabalhar!
Iluminai o caminho para que possam encontrar o que há tanto tempo estão procurando. Nós cremos, Senhor, naquela vossa Palavra “Batei e a porta vos será aberta”. Iluminai os desempregados a baterem na porta certa. Que não recebam um “não” ou o descaso, mas consigam a graça de um trabalho. Dai ânimo, Senhor, aos desempregados. Abri as portas de um emprego!
Amém!
“Agradeço a Deus e à Revista Ave Maria pelos belos textos, mês a mês, que enriquecem a minha fé e me fazem ficar mais próxima de Deus!”
(Bethe Antunes)
“Parabenizo toda a equipe da Revista Ave Maria pelo belo trabalho! Sou leitor desde 1992 e gosto muito!”
(Joventino Almeida)
“Gostaria que todos pudessem rezar uma Ave-Maria pela paz no mundo!”
(Maria Gorete Vieira)
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