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MAIOR FEIRA LITERÁRIA DA AMÉRICA LATINA FOI PALCO PARA O ENCONTRO DAS PRINCIPAIS EDITORAS, LIVRARIAS E DISTRIBUIDORAS DO PAÍS
Realizada de 2 a 10 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo contou com uma programação multicultural abrangente que mesclou literatura, gastronomia, cultura, negócios e muita diversão. De acordo com a organização, mais de 1 milhão de ingressos foram vendidos para a bienal, que teve como convidado de honra Portugal, para celebrar os duzentos anos da independência do Brasil.
A Editora Ave-Maria esteve presente na bienal com um estande repleto de novidades e promoções exclusivas com até 70% de desconto.
Dentre as atividades promovidas pela editora destacam-se as sessões de autógrafos especiais com alguns de seus autores, como Padre Luís Erlin, autor best-seller com mais de 1 milhão de livros vendidos e outros diversos publicados em parceria com Mauricio de Sousa; Padre Elias Souza, que lançou o seu novo livro Complexo de Zaqueu, no qual aborda meios de combater os sentimentos de inferioridade por meio da vida espiritual; e com os autores Angela Abdo e Padre Vicente de Paula Neto, que são respectivamente a fundadora e o diretor espiritual do Movimento Mães que Oram pelos Filhos e que, juntos, lançaram o novo livro Cartas de uma mãe que ora, obra que promete ser um verdadeiro auxílio espiritual na vida de muitas famílias, mostrando a força e o poder da oração.
Além disso, antes de sua sessão de autógrafos no estande da Editora Ave-Maria, o Padre Luís Erlin realizou uma palestra no Espaço Infantil Turma da Mônica, com o tema “Aprendendo sobre Deus com a Turma da Mônica de um jeito muito divertido!”, na qual o autor abordou os temas dos livros escritos em parceria com Mauricio de Sousa.
O estande da Editora Ave-Maria também recebeu a visita de escritores, parceiros e amigos, dentre eles Célia Alves Cardoso, autora do livro Jesus chorou: vivendo o luto com o Mestre; Stela Maria Moraes, que lançou recentemente o livro 30 dias caminhando com os anjos; Padre Julio Lancellotti e o Padre Marcelo Rossi.
Estão abertas as inscrições ao curso on-line “Fake news, religião e política”. A formação, a ser realizada de 8 a 12 de agosto, das 19h30 às 21h30, é oferecida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, pela Assessoria de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Pastoral da Comunicação (Pascom-Brasil), em parceria com os Jovens Conectados, com a Bereia – Informação e Checagem de Notícias e com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), por meios de seus núcleos Anima, Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) e Núcleo de Estudos em Comunicação e Teologia (Nect).
A formação, gratuita, vai oferecer trezentas vagas e será realizada pela plataforma Zoom com certificação pelo Núcleo de Estudos Sociopolíticos da a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. As primeiras trezentas pessoas que se inscreverem terão a participação garantida.
O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Joaquim Giovani Mol, aponta que há grupos sociais que hoje usam as fake news para produzir a desinformação e construir falsas narrativas sobre a história, sobre os seres humanos e sobre a verdade dos fatos com o objetivo claro de ferir pessoas e, inclusive, desestabilizar a democracia. “Como cristãos, nosso dever é buscar sempre a verdade e a correta informação baseada em dados reais. O nosso dever pastoral é de combater e evitar a disseminação da desinformação e fortalecer o compromisso com a verdade”, disse.
O coordenador da Pastoral da Comunicação, Marcus Tullius, informa que o desejo é avançar para o fortalecimento de uma rede de agentes pastorais católicos capacitados para checar e lidar com esse fenômeno complexo das fake news: “Os parceiros na realização desta iniciativa abraçaram a causa, pois estamos convencidos de que é necessário combater a desinformação e isso se faz com pessoas bem preparadas. É uma tarefa bem árdua, mas, retomando o Papa Francisco, reafirmamos que é preciso acreditar na força ‘contagiosa’ do bem. É um primeiro passo, mas significativo para o contexto em que vivemos”.
PROGRAMAÇÃO
8 de agosto – das 19h30 às 21h30
Tema: “Democracia e desinformação”.
Conferencistas:
“Democracia e desinformação” – Venício Lima, professor emérito da Unb.
“Fake news, pós-verdade e desinformação” – Fernanda Sanglard, professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
9 de agosto
Tema: “Verdade e religião: compromisso do cristão (A verdade vos tornará livres” [Jo 8, 32]). A paz é a verdadeira notícia. Magistério do Papa Francisco e combate às fake news e experiências de outras religiões no combate às notícias falsas.
Facilitadora: professora Magali Cunha, representante da Bereia.
10 de agosto
Tema: “Métodos de checagem (critérios de seleção: o que é possível checar; metodologia: o passo a passo do fact-checking; a busca de referências para a verificação; classificação de veracidade)”.
Facilitador: professor Melillo Diniz, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.
11 de agosto
Tema: “Ferramentas e técnicas de checagem (procedimentos: ferramentas de busca, planilhas e Lei de Acesso à Informação; classificação: o que há entre o verdadeiro e o falso; e formatação: como embalar o conteúdo)”.
Facilitadores: Juliana Dias e Marcos Lessa, da Bereia.
12 de agosto
Tema: “Propostas para combate à desinformação (ecossistema da desinformação. Literacia: letramento digital e competência midiática crítica; dinâmica das mídias sociais: lógica dos algoritmos, bolhas e engenharias digitais; ferramentas de checagem. Contexto sociopolítico: complexidade da questão e impactos mundiais recentes; infodemia; checklist de combate às notícias falsas)”.
Facilitador: Vinícius Borges, Núcleo de Estudos em Comunicação e Teologia.
Faça sua inscrição no site cnbb.org.br/cursofakenews.
Fonte: CNBB
Em 6 de agosto celebraremos a 8ª edição do Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos. Com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a ACN, sigla em inglês para Ajuda à Igreja que Sofre, promove essa iniciativa convidando todas as paróquias e comunidades cristãs do país a participar. Rezar é dizer que nos importamos e que estamos ao lado dos irmãos que pagam um alto preço por acreditarem em Jesus.
O Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos ocorre anualmente em 6 de agosto em referência à mesma noite de agosto de 2014, quando milhares de cristãos fugiram do norte do Iraque, expulsos pelos extremistas do grupo Estado Islâmico. A região concentrava 25% dos cristãos do país e também reunia algumas minorias muçulmanas ameaçadas. A fuga ocorreu à noite, com milhares de pessoas caminhando pelas estradas em direção às cidades curdas de Erbil e Dohuk. “Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, somente com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”, declarou na ocasião o Patriarca Louis Raphael Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia.
Assim que recebeu as primeiras informações na manhã do dia 7 de agosto, a Ajuda à Igreja que Sofre mobilizou os benfeitores e iniciou campanhas e projetos para socorrer material e espiritualmente os perseguidos e refugiados. Desde então, a fundação pontifícia realiza um dos maiores projetos de ajuda da sua história, direcionando esforços para alimentos, abrigo e educação para os refugiados, ação que já resulta em mais de 2 mil projetos no Oriente Médio desde o início da crise.
UM DIREITO NÃO RESPEITADO
O artigo 18º da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos”, no entanto, não é isso que se vê em boa parte do mundo. A discriminação e a perseguição com base na crença religiosa são fenômenos crescentes em todo o mundo. A liberdade religiosa é violada em quase um terço dos países do mundo (31,6%), onde vivem dois terços (67%) da população mundial – aproximadamente 5,2 bilhões de pessoas. Por trás dos conflitos mais violentos do mundo estão aqueles que manipulam a religião na busca pelo poder, seja ele político, econômico ou social.
Não há somente uma religião que é perseguida ou mesmo manipulada. Dependendo da localidade, uma se sobressai como alvo de ataques que vão desde frases discriminatórias a atos de violência gratuita e sem sentido, mas, no geral, os cristãos ainda se mantêm no topo das estatísticas como o grupo religioso mais perseguido e odiado do mundo.
Fonte: CNBB
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