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No dia 8 de dezembro celebramos a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Esse dogma católico aponta para a aurora de nossa redenção. Vemos a ação amorosa e salvadora de Deus preparando a encarnação de seu Filho, Jesus Cristo, o Verbo feito carne (cf. Jo 1,14). Maria é a habitação digna do Filho do Altíssimo. Se no Livro do Gênesis tínhamos a inimizade entre a serpente e a mulher (cf. Gn 3,15), agora temos a amizade de Deus com a humanidade. A jovem Virgem Maria é toda de Deus e foi preservada do pecado (imaculada). A pureza e a virgindade da mãe do Senhor nos inspira e nos ajuda a ser uma Igreja santa e imaculada, chamada a gerar Jesus Cristo no chão da história. Uma comunidade pura que não dialoga com a serpente nem se prostra diante dos ídolos, mas caminha como povo peregrino e fiel de Deus (G. L. Maia, Itinerário espiritual de Maria de Nazaré: Meditações sobre o Magnificat, p. 23).
Maria é filha de Abraão e porta-voz de seu povo, Israel. A Imaculada é a “cheia de graça” (Lc 1,26-38), a mulher “vestida de sol” (cf. Ap 12,1), que feriu a cabeça da serpente. Ela não foi escolhida por seus méritos, mas pela bondade do Senhor, que lhe enviou o Anjo Gabriel quando ela tinha 15 anos e estava prometida em casamento ao bom José (cf. Mt 1,18; Lc 1,27). Naquele diálogo com o anjo, na cena conhecida como “anunciação”, Maria manifestou a sua disponibilidade e abertura para o Espírito Santo de Deus, do qual se fez “serva”. A Virgem de Nazaré é o melhor modelo na missão e no serviço de construir uma Igreja cada vez mais santa e imaculada. Uma comunidade “em saída” missionária como pede o Papa Francisco (G. L. Maia, Itinerário espiritual de Maria de Nazaré: Meditações sobre o Magnificat, p. 57).
A Igreja, que encontra em Maria a sua melhor imagem, é imaculada, pura e sem pecado. Se existem falhas e manchas, devemos considerar que não são da mãe Igreja, mas de seus frágeis filhos. Que a Virgem Imaculada, aurora da redenção, abençoe as nossas comunidades – a Igreja – e todas as famílias do mundo. Com ela queremos pegar o caminho da missão de testemunhar e anunciar Jesus Cristo, o único Salvador do mundo.
Na Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, a “mãe do meu Senhor” como dizia a idosa Isabel, esposa de Zacarias (cf. Lc 1,43), aprendemos a dialogar com Deus, a pronunciar o nosso “sim” com a mesma fé, generosidade e abertura para a missão. Com a Virgem Imaculada, toda pura como deve ser a comunidade – a esposa do Senhor, a Igreja –, queremos renovar nossa adesão ao Evangelho.
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