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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota na qual manifesta reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinaliza para a flexibilização do aborto, a exemplo das últimas medidas do Ministério da Saúde, constantes da Portaria GM/MS de número 13, publicada no último dia 13 de janeiro.
A portaria permitiu a revogação de outra portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais. A nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil pede esclarecimento do governo federal, considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha, e também sobre a desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra.
No documento, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil reitera que “A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz e reforça que é preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado democrático de direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social”. Confira, abaixo, a íntegra do documento:
A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR
Nota da CNBB
“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (Dt 30,19)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinaliza para a flexibilização do aborto. Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo governo federal, considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.
A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado democrático de direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social.
A Igreja, sem vínculo com partido ou ideologia, fiel ao seu Mestre, clama para que todos se unam na defesa e na proteção da vida em todas as suas etapas – missão que exige compromisso com os pobres, com as gestantes e suas famílias, especialmente com a vida indefesa em gestação.
Não, contundente, ao aborto!
Possamos estar unidos na promoção da dignidade de todo ser humano.
Brasília, Distrito Federal, 18 de janeiro de 2023.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Fonte: CNBB
O bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Rossi Carlos Keller, autorizou uma oração de devoção privada pedindo a intercessão do Papa Bento XVI.
“Em conformidade com os decretos do Papa Urbano VIII, declaramos que em nada se pretende prevenir o juízo da autoridade eclesiástica e que esta oração não tem finalidade alguma de culto público”, diz nota do bispo divulgada nas redes sociais.
A oração é a seguinte:
Deus eterno e todo-poderoso,
que inspirastes no coração de vosso servo, o Papa Bento XVI,
o sincero desejo de encontrar-vos e anunciar-vos,
tornando-se um humilde “cooperador da verdade”
e oferecendo-se como servo, para Cristo e para a Igreja.
Fazei com que também eu saiba amar a Igreja de Cristo
e possa seguir em minha vida as verdades eternas que ela proclama.
Dignai-vos, Senhor, a glorificar vosso servo, o Papa Bento XVI,
e concedei, por sua intercessão, o favor que agora vos peço (faz-se o pedido). Amém.
Rezar Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
O comunicado também diz que as graças atribuídas à intercessão do Papa Bento XVI devem ser comunicadas ao Vicariato de Roma em carta endereçada a:
Emmo. Sr. Cardeal Vigário para a Diocese de Roma
6 00184, Roma, Itália
Fonte: ACI Digital
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