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O Papa Francisco nos lembra de uma verdade fundamental: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Por meio da encarnação, Deus veio viver entre os homens, aproximando-se de todas as realidades humanas.
As palavras “Verbo” e “carne” representam um paradoxo. “Verbo” simboliza Jesus como a Palavra eterna do Pai, existindo antes de tudo que foi criado. “Carne” reflete nossa realidade mortal e limitada. Essa contradição revela o modo de Deus agir.
“Diante de nossa fragilidade, o Senhor se aproxima. Ele não se limita à sua eternidade ou luz infinita, mas se faz carne, desce às nossas trevas e habita em terras desconhecidas… Isso demonstra a ação de Deus: vir e viver entre nós”, afirmou Francisco.
O Papa observou que frequentemente as pessoas se afastam de Deus, sentindo-se indignas ou por outros motivos, mas o nascimento de Cristo nos convida a ver as coisas pela perspectiva de Deus: “Deus quer encarnar-se em nossas vidas. Se seu coração parece corrompido ou desordenado, não se feche, não tenha medo! Pense no estábulo de Belém. Jesus nasceu naquela simplicidade para mostrar que Ele deseja visitar seu coração, viver em sua vida desordenada. ‘Habitar’ é o verbo escolhido, representando uma partilha total, uma profunda intimidade. É assim que Deus quer ser nosso amigo”.
ACOLHENDO JESUS NO NOSSO INTERIOR, POR VEZES FECHADO
Francisco nos convida a pensar se estamos realmente abrindo espaço para Deus em nossas vidas, além das palavras, de maneira concreta. Podemos ter áreas em nossas vidas que mantemos fechadas, onde o Evangelho ainda não entrou. É propício convidar o Senhor para esses lugares. Uma forma de fazer isso, sugerida pelo Papa, é parar diante do presépio. Ele simboliza Jesus vindo para viver em nossa realidade, esperando que apresentemos a Ele nossas experiências.
FALEMOS COM JESUS SOBRE NOSSAS SITUAÇÕES REAIS
“Falemos com Jesus sobre nossas situações reais. Convidemo-lo para entrar em nossa vida, especialmente nas partes mais sombrias, nosso interior. Sem medo, compartilhemos também os problemas sociais e eclesiais de nosso tempo, pois Deus ama viver entre nós. Que a mãe de Deus, na qual o Verbo se fez carne, ajude-nos a desenvolver uma amizade mais profunda com o Senhor”, é o que disse o Papa.
Ser amigos de Jesus é abrir nossos corações e vidas para sua presença amorosa, viva e sempre próxima de nós!
INTENÇÕES DO PAPA PARA O MÊS DE JANEIRO
PELO DOM DA DIVERSIDADE NA IGREJA
Rezemos para que o Espírito ajude a reconhecer o dom dos diferentes carismas nas comunidades cristãs e a descobrir a riqueza das diferentes tradições rituais no seio da Igreja Católica.
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