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Abrindo o livro do Atos dos Apóstolos, escritos por São Lucas, podemos verificar como nasceu a Igreja. Foi pelo anúncio do Evangelho.
“Evangelho” é um termo de origem grega que significa “bom anúncio”. Qual foi este “bom anúncio”? Podemos responder com a seguinte afirmação: Jesus Cristo morreu e ressuscitou para a nossa salvação.
Simplesmente do ponto de vista histórico, a morte de Jesus foi o assassinato de um inocente, mas, à luz da fé, sua morte foi o maior ato de amor da história, que salva a humanidade. Graças a esse grande ato de amor, Deus perdoa os homens, que são irmãos de Jesus, por isso Ele se tornou homem. É o Cristo mesmo que transmite o sentido verdadeiro da sua morte, mais exatamente nas palavras da consagração da Última Ceia: “Isto é meu corpo, dado por vós: fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19); “Este cálice é a nova aliança em meu sangue, derramado por vós” (Lc 22,20).
É a partir desse anúncio que Pedro, no dia de Pentecostes, pede que os ouvintes da mensagem se arrependam dos pecados, recebam o Batismo e entrem a fazer parte da Igreja. Os novos cristãos “perseveraram na doutrina dos apóstolos, na vida da comunidade, na fração do pão, e nas orações” (At 2,42).
Ressalta-se que a expressão “fração do pão” indicava a celebração da santa Missa. Nessa celebração, como acima lembrado, os cristãos sentem-se estritamente ligados à cruz, graças ao corpo de Cristo, “dado por nós”, e ao sangue de Cristo, “derramado por nós”.
Voltamos ao grande mistério do sofrimento e da morte de Cristo. Isso é demonstrado pela atitude dos discípulos de Emaús, que tinham perdido a esperança em Jesus diante da sua condenação à morte. A essa altura, o mesmo Jesus explicou como devia ser interpretada sua terrível morte: “Não era necessário que o Cristo sofresse essas coisas para entrar na sua glória? E, começando por Moisés e percorrendo todos os profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que lhe dizia respeito” (Lc 24,26-27).
A partir dessa “base da nossa fé”, começamos todas as nossas orações com o sinal da cruz, vivenciamos a sexta-feira como o dia da cruz de Cristo e o domingo como o dia da ressurreição. Celebramos a Semana Santa, com destaque na quinta-feira, dia da Última Ceia, na sexta-feira, dia da morte de Cristo, e no domingo da Páscoa, dia da ressurreição.
Vamos concluir estas reflexões com o hino que o apóstolo Paulo nos apresenta na Carta aos Filipenses: “Cristo Jesus, apesar de sua condição divina, não reivindicou seu direito de ser tratado como igual a Deus. Ao contrário, aniquilou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tornando-se semelhante aos homens. Por seu aspecto, reconhecido como homem, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o elevou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome, de modo que ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai” (Fl 2,6-11).
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