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A liturgia deste terceiro domingo deste tempo favorável traduz muito bem o tempo penitencial e catecumenal da Quaresma. A temática é a da água, transformando-se em um fio condutor com que se descreve o itinerário do homem, desde sua sede até a fonte que contém água viva, a vida.
A finalidade do texto evangélico (cf. Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42, na forma breve) é quebrar as barreiras que impedem os homens de se relacionarem.
Essas barreiras podem ser de ordem religiosa, política e econômica. Jesus fecha a questão, dizendo que chegará a hora dos verdadeiros adoradores de Deus, que irão adorar a Deus em espírito e verdade.
A samaritana somos todos nós, sedentos em busca da fonte de onde podemos “tirar água”. Ela conhece o dom de Deus, acolhe a água viva, tem fé em Jesus, tem o amor de Deus derramado em seu coração na medida em que passa por uma transformação e conversão profunda.
Do diálogo de Jesus com a samaritana brotam afirmações básicas para quem quer segui-lo de perto; a) Jesus é a novidade absoluta. Não veio apenas para aperfeiçoar ou corrigir o que existia, mas proclamar o início de uma relação nova e profunda entre Deus e o homem; b) Jesus traz a verdade, isto é, a realidade anunciada por essa figura. O culto autêntico e definitivo revela-se na pessoa de Jesus; c) o primeiro passo da fé é reconhecer a superioridade de Jesus sobre leis, patriarcas e profetas de ontem e de hoje; essa presença de Jesus perto do homem é viva e até incômoda, porque Ele questiona a vida humana e não permite que o homem pergunte por Deus sem se interrogar sobre o próprio modo de viver.
A samaritana optou pelo dom de Deus, pela vida, experiência que a marcou a ponto de transformá-la em testemunha e missionária dessa mesma vida junto de seus concidadãos.
Jesus não tem distinção de pessoas. Ama e serve a todos. Não é fácil amar os inimigos, mas o Evangelho nos pede isto.
É urgente que reflitamos e nos transformemos no sentido de termos o coração aberto para aqueles que nos são de difícil convivência.
Via: Catequese Católica
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