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O Antigo Testamento fala muito sobre a água. O povo sentia demais a sua necessidade. A terra era seca e quase não dava fruto, assim como nosso povo do Nordeste, que passa meses sem chuva! Por isto, encontramos muitos textos sobre a falta de água.
Vamos ouvir a leitura do livro do Êxodo, 17,3-7.
Porque o povo estava torturado pela sede, murmurou contra Moisés:
“por que nos fizestes sair do Egito? Foi para nos matar de sede, a nós e a nossos filhos e a nossos animais?”
Moisés clamou ao Senhor: “Que farei a este povo, pois, pouco falta para me apedrejar.”
O Senhor respondeu a Moisés: “Caminha diante do povo, em companhia de alguns anciãos de Israel, leva contigo a vara com que feriste o rio, e vai. Eu irei à tua frente, e lá estarei sobre o rochedo em Horeb. Baterás na pedra, a água brotará e o povo poderá beber…”.
Encontramos um outro trecho bonito em Isaías 41, 17-18.
“Os miseráveis e os pobres buscam a água, e não há!
A sua língua secou com a sede. Eu, o Senhor, os atenderei. Eu, Deus de Israel, não os desampararei. Farei brotar rios nos montes nus e fontes no meio dos vales. Transformarei o deserto em lagoa e a terra árida em fontes.”
O Profeta Amós (8,11) diz:
“Dias hão de vir – oráculo do Senhor – quando hei de mandar à terra uma fome que não será fome de pão nem sede de água, e sim de ouvir a Palavra do Senhor”.
Observando estas três leituras, notam diferença no sentido da sede e da água? Vamos comentar.
Depois, podemos cantar:
Sobre a terra sede e fome eu mandarei,
não de pão, nem de água, mas de ouvir a Palavra de Deus.
Andarão de um mar a outro procurando,
no desejo ardente de encontrar a Palavra de Deus.
João usa o simbolismo da água para falar da nossa sede de Deus e de Jesus que sacia nossa sede.
Muito conhecido é o texto 4,5-14 sobre a mulher samaritana, que pode ser lido depois.
Mas, hoje, vamos ver mais de perto Jo 5,1-9a.
Houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, existe em Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Bezata em hebraico. Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali deitados. Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus o viu ali deitado e, sabendo que estava assim desde muito tempo, perguntou-lhe: “queres ficar curado?” O enfermo respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água se movimenta. Quando estou chegando, outro entra na minha frente. Jesus lhe disse: “Levanta-te, pega a tua maca e anda”. No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua maca e começou a andar.
Observem nesta leitura: o homem se curou sem ter entrado na água. João quer dizer: Jesus é a Água que cura.
Outro texto de João (7, 37-39a) fala sobre a água que Jesus dá:
No último e mais importante dia da festa, Jesus, de pé, exclamou:
“Se alguém tem sede vem a mim, e beba quem crê em mim”, conforme diz a Escritura: “Do seu interior, correrão rios de água viva”.
Ele disse isso falando do Espírito que haviam de receber os que acreditassem nele.
Vamos cantar:
Eu te peço desta água que tu tens, és água viva, meu Senhor.
Tenho sede e tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens.
Vem de Deus, está em Deus, também é Deus, e Deus contigo faz um só.
Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado seu.
És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez.
Me fazes renascer, me fazes reviver.
Eu quero água desta fonte de onde vens.
(Todos podem beber da água que está na jarra)
1. Sentimos sede de Deus? Jesus sacia esta sede? Como?
2. Nós somos rios que levam a “Água da Fonte” aos nossos irmãos? Como?
Canto final: A minh’alma tem sede de Deus, pelo Deus vivo anseia com ardor.
Quando irei ao encontro de Deus e verei tua face, Senhor?
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