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Não há sentido em pensarmos o ministério se não refletirmos também a necessidade de uma coordenação na catequese. Justamente por podermos contar com inúmeros voluntários nesse belíssimo serviço, é importante que haja um trabalho de supervisionamento das atividades e das pessoas envolvidas nesse processo, a fim de que todos caminhem em busca de um mesmo objetivo e coloquem seus esforços numa mesma direção.
O que sugere a palavra “coordenar”? Qual seu significado?
Coordenar é:
• Exercer a missão de pastor que conduz, orienta e encoraja (cf. Jo 10,10);
• Articular pessoas, estruturas e atividades;
• Servir, não dominar;
• Buscar os pontos comuns em função da unidade;
• Incentivar a participação e a colaboração de todos;
• Saber administrar conflitos e tensões;
• Amar e doar seu tempo com prazer;
• Saber trabalhar em equipe;
• Abrir espaço para o diálogo;
• Saber dividir tarefas e responsabilidades.
Segundo o Diretório Nacional de Catequese (DNC), a coordenação é uma “co-operação”, uma ação em conjunto, de co-responsabilidade conforme os diversos ministérios. Jesus é a fonte inspiradora na arte de coordenar. Ele não assumiu Sua missão sozinho. Fez-se cercar de um grupo “(…) Em Jesus, o ministério da coordenação e animação caracteriza-se pelo amor às pessoas e pelos vínculos de caridade e amizade. Ele conquista confiança e delega responsabilidades” (DNC 314).
Todo catequista acaba por executar a missão de um líder, um coordenador entre os seus catequizandos. Contudo, aqui se aponta para o trabalho de uma equipe de coordenação de catequese em uma paróquia ou comunidade. O bom desempenho da catequese depende sempre de uma boa coordenação. Isto quer dizer que o coordenador não pode caminhar sozinho, decidindo tudo sem contar com a participação do seu grupo.
A coordenação procura integrar todos os participantes do processo catequético: catequistas, pais, catequizando e a comunidade. Esse bom entrosamento é importante para que a catequese cresça quanto à formação, relacionamento humano-afetivo, escuta, diálogo, espiritualidade, comunhão e comunicação.
Quais as qualidades essenciais para a o serviço da coordenação?
• Humildade para assumir este ministério como missão que brota da experiência de vida cristã comunitária (DNC 318);
• Gratuidade (não é o coordenador que se escolhe, ele é escolhido pela comunidade);
• Responsabilidade e consciência de suas funções e atribuições;
• Vontade de aprender: seguindo a metodologia do aprender a fazer fazendo;
• Sabedoria para valorizar os que os outros catequistas têm de especial, suas capacidades, virtudes, dons e carismas;
• Capacidade de escutar, animar e contagiar a todos pelo entusiasmo;
• Discernimento para tomar decisões e criatividade para ter iniciativas;
• Capacidade para aprender, buscar treinamentos e formação.
Ações concretas da coordenação de catequese na paróquia:
• Estar em sintonia com as orientações e encaminhamentos da coordenação diocesana e
setorial.
• Estar integrada e presente no Conselho Paroquial de Pastoral (CPP);
• Promover momentos de estudo, semana catequética, confraternização, retiros;
• Fazer chegar à coordenação setorial e arquidiocesana decisões, problemas, conflitos,
reivindicações e conquistas;
• Conhecer a realidade da catequese (crianças, adolescentes, jovens, pessoas com deficiência e adultos);
• Planejar a catequese (inscrição, turmas, temas para formação);
• Promover encontros de formação com catequistas e partilha das experiências;
• Encontros com os pais;
• Dinamizar o trabalho catequético na comunidade paroquial;
• Estar em sintonia com os coordenadores das comunidades e o padre responsável;
• Abrir espaços para planejamento de atividades e avaliação da caminhada;
• Participar dos encontros da coordenação setorial e arquidiocesana;
• Integrar a catequese na caminhada da paróquia, especialmente com outras pastorais afins (Pastoral Familiar, da Criança, da Juventude, Vocacional, Coroinhas e Acólitos, etc).
Artigo escrito por Ângela Rocha.
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