ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
Todos os novos textos valorizam amplamente as parábolas, não como simples citação ou um lembrete facultativo ou um exemplo, mas como parte integrante do texto. E não só nos textos para crianças mas também nos textos para jovens e adultos.
A catequese pós-conciliar, na verdade, é profundamente bíblica e, portanto, não pode deixar de lado as parábolas, que revelam a identidade de Deus em Cristo, a novidade do Reino, a missão da Igreja e as características do discípulo.
A presença das parábolas nos novos textos de catequese é abundante quantitativamente e relevante qualitativamente. A escolha das parábolas não depende, em primeiro lugar, de critérios de compreensão didática, mas se efetua em relação à sua intrínseca capacidade de ilustrar o Reino como dom a ser reconhecido e como tarefa a ser realizada com empenho, já no tempo presente.
O cristão já não pode mais hoje propor o anúncio cristão integral sem ter presentes as parábolas em sua riqueza positiva. Os novos textos não exigem que o catequista seja exegeta, mas que ele saiba conjugar, cada vez mais e melhor, Palavra de Deus e catequese.
CONCLUSÃO
As parábolas são, talvez, o elemento mais característico de Jesus Cristo, tal como é transmitido nos Evangelhos.
Não se pode portanto admitir que um catequista seja capaz de desenvolver o próprio ministério (serviço), sem uma adequada familiaridade com as parábolas.
O catequista seja ajudado a meditar, interpretar e comunicar as parábolas, de acordo com alguns rigorosos critérios de exegese e de catequese. Um mínimo de familiaridade com os textos das parábolas é hoje exigido pelo respeito à Palavra de Deus, pela feitura dos novos textos de catequese e pela seriedade com que se deve viver o próprio ministério na Igreja.
Não é rigorosamente necessário analisar todas as parábolas evangélicas. Para o catequista é sobretudo importante adquirir um método orgânico de leitura das parábolas, que contenha várias dimensões:
– o conhecimento do texto bíblico;
– sua incidência na espiritualidade;
– sua contribuição para os destinatários do anúncio;
– a caracterização ou especificação do conteúdo;
– a metodologia para transmiti-lo melhor;
– sua abertura para a liturgia e para a vida.
Um curso sobre as parábolas não deveria faltar nas escolas para catequistas. O esforço que esta
pesquisa exige favorece a formação deles e valoriza o anúncio. Os frutos que daí a catequese pode tirar estimulam a fazer esta experiência.
Colaboração: Maria Helena L. de Carvalho – Novo Hamburgo
Fonte: Luiz Guglielmoni – Revista Catechesi, Itália (1983/15, pp.11-19)
Orientações gerais e indicações práticas para uso das parábolas na catequese.
R. M. O. traduziu.
Comments0