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PRÓXIMO DOS ALTARES: PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE DOM HÉLDER CÂMARA AVANÇA
Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife (PE), anunciou que a Santa Sé emitiu um comunicado no qual autoriza a abertura do processo de beatificação de Dom Hélder Câmara, arcebispo emérito da diocese.
O anúncio foi feito no Marco Zero de Recife, durante a Missa de encerramento do Congresso Eucarístico Nacional, no dia 15 de novembro.
Dom Antônio leu o comunicado que lhe foi enviado por parte do postulador da causa de canonização de Dom Hélder Câmara, Frei Jociel Gomes: “Exmo. e Revmo. Dom Antônio Fernando Saburido, osb. Comunico que foi emitido hoje, em Roma, o Decreto de Validade Jurídica do Processo de Dom Hélder Câmara, reconhecendo que todos os atos e toda documentação feitos na arquidiocese foram aprovados pelo Dicastério das Causas dos Santos. Doravante, solicitaremos a nomeação de um relator e iniciaremos a elaboração da positio, que será, posteriormente, analisada pelas comissões de historiadores, teólogos, bispos e cardeais, a fim de que deem seus pareceres. Com a aprovação dessas comissões, o Papa poderá declará-lo ‘Venerável’”.
PRÓXIMOS PASSOS DO PROCESSO
O processo de Dom Hélder Câmara iniciou-se em 2015, após aprovação do Vaticano. Em agosto do mesmo ano, a arquidiocese enviou ao Vaticano uma coleção de 180 volumes com escritos de Dom Hélder Câmara.
A aceitação do início do processo de beatificação é um reconhecimento de que toda a documentação recolhida pela arquidiocese está de acordo com as diretrizes do Dicastério para a Causa dos Santos.
A próxima etapa do processo rumo à beatificação consiste na nomeação de um relator. O relator deve acompanhar a realização da positio, que consiste em um conjunto de documentos comprovando as virtudes de Dom Hélder e que ele pode ser considerado modelo de santidade para os demais fiéis. Após a análise de uma comissão do Vaticano e posteriormente do Papa, ele poderá ser declarado Beato.
Fonte: Gaudium Press
Durante os dias de encontro, a Comunidade Católica Shalom foi recebida em audiência pelo Papa Francisco, no Vaticano. Vanda e Magnaura também participaram do encontro com o Pontífice. Atualmente, as duas missionárias trabalham na cidade de Antsiranana, em Madagascar. Nesta entrevista, elas nos falam sobre o encontro com o Papa e sobre a experiência missionária que fazem naquele país.
“O encontro foi um momento único, em que a comunidade celebra os seus quarenta anos. Estando em Madagascar há onze anos, levo comigo, no meu coração, o novo que Deus nos pede. Estar perto do Papa Francisco foi maravilhoso porque ele vai nos dando direcionamentos com a simplicidade que tem e consegue nos alcançar, falando dos pobres, dos mais necessitados e da nossa abertura para acolher os nossos irmãos necessitados, portanto, um encontro para renovar em nós o ardor missionário, a esperança, abrir um novo tempo para a comunidade. A cada cinco anos, temos um encontro com o Papa para renovar em nós a força da evangelização”, disse Vanda Santos.
“Foi uma experiência de gratidão, de celebrarmos como comunidade os seus quarenta anos de fundação, de inspiração de Deus, e também de nos encontrarmos com o Papa, levando a ele todas as nossas experiências de fundação, de ofertas de vida. O Papa também é um missionário, também não está na terra natal dele. Ele tem a missão de conduzir a Igreja e ser guiado pelo Espírito. Assim, Deus nos dá essa graça de sermos missionários, hoje, onde estamos em Madagascar. O tema principal do nosso encontro e da celebração dos quarenta anos foi ‘Amigo de Deus, amigo dos pobres e amigo dos jovens’. Deus nos faz esse consolo para os pobres, para os jovens. Para mim é essa experiência de gratidão e louvor. Volto para a minha missão, em Madagascar, com o coração inflamado por desejar mais ainda ser amiga de Deus, dos pobres e dos jovens”, disse Magnaura.
Fonte: Vatican News
ENCONTRADOS REGISTROS DE PRIMEIRA COMUNHÃO E CRISMA DE NONNA ROSA, A AVÓ DO PAPA FRANCISCO
Os certificados foram encontrados nos registros da Igreja de São Carlos Borromeo, durante as gravações do documentário Radici (Raízes), sobre as origens do Papa Francisco na região italiana do Piemonte, realizadas por ocasião da visita do Pontífice a Asti, a cinquenta quilômetros de Turim. “Estamos muito felizes”, disse o pároco Padre Adonis.
Muitos lembram com orgulho as origens do Sucessor de Pedro em diferentes partes da região italiana até chegar à divisa com a Ligúria. Foi justamente nessa área, de fato, que nasceu Rosa Margherita Vassallo, a famosa avó do Papa, o qual falou muitas vezes da importância dessa figura para a sua formação humana e cristã.
Turim também representa uma etapa importante nessa história, que os canais italianos de televisão Telepace e Rete 7 quiseram percorrer no documentário Radici (Raízes), feito com o apoio de Orsola Appendino e Giancarlo Libert, dois entusiastas da história da imigração piemontesa que vêm acompanhando o assunto há vários anos. Como parte das gravações – da região das Langhe a Monferrato, passando pela Colle don Bosco e Asti – surgiu um documento original de fundamental importância: o certificado de primeira comunhão e de crisma de nonna Rosa, mantido na Igreja Paroquial de São Carlos Borromeo, localizada no centro de Turim.
“Estamos realmente muito felizes”, disse o pároco Padre José Adonis, da Ordem dos Servidores de Maria, após a verificação do documento, que aconteceu quase por acaso. O pedido inicial, de fato, era apenas para poder fazer algumas imagens relativas a um lugar-chave na vida espiritual da avó Rosa. No entanto, o desejo de investigar mais a questão foi inspirado pela vontade do sacerdote filipino, também refletida pela placa anexa à porta da sacristia, que diz “Avanti!”.
Embora estivesse saindo para os seus compromissos, Padre José não hesitou em abrir os arquivos: tirou os sapatos e subiu prontamente às altas prateleiras de madeira para procurar o antigo registro onde estão listados os nomes de todas as outras crianças envolvidas, numa lista não ordenada alfabeticamente. Passar as páginas, linha por linha, exigiu muita paciência, mas, finalmente, veio a alegria: “Diz ali mesmo que Rosa Vassallo fez a sua Primeira Comunhão e Crisma nesta igreja em 17 de maio de 1894”, exclamou o jovem pároco.
Fonte: Vatican News
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