ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana (human immunodefiency virus, na língua inglesa). Causador da AIDS (abreviação em inglês de acquired immunodeficency syndrome, síndrome da imunodeficiência humana), ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. É alterando o ácido desoxirribonucleico (DNA, do inglês deoxyribonucleic acid) dessas células que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação quando não tomam as devidas medidas de prevenção, por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
A melhor técnica para evitar AIDS/HIV é a proteção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis para responder às necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV.
Se você passou por uma situação de risco, como por meio da relação sexual ou compartilhado seringas, faça o teste de HIV. Caso a exposição sexual de risco tenha acontecido há menos de 72 horas, informe-se sobre a profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de trinta minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs).
Conhecer quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida. Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de ter filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, o parto e o pós-parto.
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (ligue 136). Além da rede de serviços de saúde é possível fazer os testes por intermédio de uma organização da sociedade civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo.
Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, trinta dias a contar da situação de risco, isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela imunológica.
Os medicamentos antirretrovirais (ARVs) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Eles ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico, por isso, o uso regular dos medicamentos antirretrovirais é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os medicamentos antirretrovirais a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas.
Comments0