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Por: DOM PAULO MENDES PEIXOTO
BISPO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP
www.bispado.org.br
O Antigo Testamento bíblico foi um tempo de profecia e de preparação para a chegada dos objetivos do Reino de Deus. Hoje a comunidade cristã tem por obrigação testemunhar e concretizar o projeto iniciado por Jesus Cristo.
Assim sendo, a Igreja precisa estar sempre em estado de missão, colocando em prática os indicativos da Palavra de Deus, não perdendo de vista a necessidade incondicional da presença e da atuação viva de Jesus ressuscitado.
A realidade social, a violência e a exclusão generalizada ocasionam desânimo e um clima de cansaço. Com isto perdemos o rumo do nosso caminho, mergulhamo-nos na escuridão e numa vida de atividade quase sem sentido.
Por outro lado, não podemos perder a sensibilidade da presença de Cristo ressuscitado e de seu Espírito norteador. É como uma pesca sem resultado à primeira vista, mas rendosa a partir do seguimento da Palavra orientadora de Jesus Cristo.
Quanto mais desanimados, tristes, frustrados e sem perspectivas, menos frutos colhemos de nossas atividades. A fartura é fruto da confiança e de objetivos claros de forma total, gratuita e entusiasmada. O amor tem que ser uma ação até as últimas consequências.
Dar testemunho de Jesus Cristo pode levar ao sofrimento, ao mesmo caminho percorrido por Ele. Alguns são até torturados e mortos, são eliminados porque foram corajosos e determinados. A omissão impede o cumprimento dos objetivos concretos do Reino.
A sociedade capitalista neoliberal e consumista de hoje nos faz viver na escuridão, sem contar com a luz de Cristo ressuscitado que nos pede amor incondicional. O fio condutor do cristão é Jesus Cristo.
Os desafios para o testemunho hoje são muito grandes. Ele deve ser partilhado na comunidade cristã. A insensibilidade nos impede de enxergar Jesus, porque Ele está presente em nosso meio, particularmente nos gestos de fraternidade e partilha.
A fecundidade e a vida de comunidade dependem de obediência aos ensinamentos de Jesus Cristo. Isto Cria entusiasmo e alegria no serviço aos irmãos, superando uma fé morna demais, fazendo renascer o profetismo em nosso tempo.
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