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Ben-Hur é uma daquelas grandes preciosidades do cinema que muitos evitam por se tratar de um filme com mais de três horas. Vale a pena conhecer mais sobre esta grandiosa produção e se apaixonar pela saga de Judah Ben-Hur.
O filme de 1959 é uma adaptação do livro de Lew Wallace, publicado em 1880, com o título Ben-Hur: uma história do Cristo. Na verdade é o segundo remake da obra, já que em 1907 foi lançada uma versão do cinema mudo de nem mesmo quinze minutos e em 1925 foi lançada outra versão ainda no cinema mudo, mas ambas não tiveram o mesmo impacto que a produção de 1959.
Basicamente o filme é sobre o rico Judah Ben-Hur, que começa a se identificar com seus compatriotas judeus que querem se livrar do domínio de Roma, acabando por entrar em conflito com seu amigo, o romano Messala. Um acidente faz com que Ben-Hur seja condenado a se tornar remador nas galés, mas sua sorte muda quando ele salva a vida de um nobre romano que o adota como filho, possibilitando que pudesse se vingar de Messala.
O filme atende ao apelo do papa e nos ajuda em nosso caminho de conversão. Recomendo não apenas que seja assistido, mas que seja meditado. É uma grande lição de quem podemos ser sem a presença de Cristo e quem podemos nos tornar se aceitarmos de forma constante o Senhor em nossas vidas.
Quem sabe chegamos a fazer o mesmo questionamento que Judah Ben-Hur fez aos pés da cruz:
“Judah: Ele me deu água, e o coração para viver. O que Ele fez para merecer isso?
Balthasar: Ele tomou o mundo de nossos pecados sobre si. Ele disse que nasceu para isso, naquele estábulo, onde o vi pela primeira vez. Por esta razão, Ele veio ao mundo.
Judah: Para esta morte?
Balthasar: Para este início”.
Entender e vivenciar que a morte de Cristo foi um início é algo que apenas aqueles que bebem da água viva conseguem. Balthasar, que era um dos três reis magos, entendeu e, pelo jeito, Judah Ben-Hur também.
Um filme magnífico, uma experiência de cinema profunda, uma ajuda em nossa conversão. Ben-Hur é o típico filme a ter em casa para ser revisto de tempos em tempos, assim como A paixão de Cristo (2004).
Agora em 2016 estreia uma nova versão sobre o filme, com Rodrigo Santoro no papel de Jesus. O trailer já mostra que será diferente da versão de 1959, mas mesmo assim merece a nossa atenção. Talvez seja uma forma de atualizar a experiência de conversão para muitos que evitam a produção anterior. Se possível, assista a ele no cinema.
Por André Luiz de Oliveira Brandalise
Coordenador do Blog Projeções de Fé
Texto adaptado da edição de agosto. Para ler os conteúdos na íntegra, clique aqui e assine a Revista Ave Maria.
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