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A Campanha da Fraternidade deste ano, lançada na Quarta-feira de Cinzas, convida à conversão para a amizade social, inspirada no ensinamento de São Francisco de Assis e na Carta Encíclica Fratelli Tutti. O Papa Francisco expressou o desejo de que esta campanha promova a união e supere divisões, indiferença, ódio e violência, visando à construção de uma verdadeira fraternidade universal.
Padre Gerson Schmidt nos convida a refletir sobre o modo brasileiro de vivenciar a Quaresma por meio da Campanha da Fraternidade. Essa iniciativa, que completa mais de sessenta anos, começou regionalmente na Arquidiocese de Natal (RN), expandindo-se pelo país a partir do apoio do Concílio Vaticano II. A cada ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolhe temas relevantes para a sociedade brasileira, promovendo ações concretas de transformação social baseadas nos ensinamentos do Evangelho.
A Campanha da Fraternidade amplia o conceito de esmola para incluir uma verdadeira caridade fraternal, enfatizando o compromisso pessoal e prático com os necessitados. Padre Zezinho destaca a importância de acolher, mudar e comprometer-se verdadeiramente com os pobres, como propõe o lema deste ano: “Vós sois todos irmãos e irmãs”.
Que a Campanha da Fraternidade de 2024 nos ajude a enxergar a todos como verdadeiros irmãos e irmãs, promovendo a fraternidade e a solidariedade em nossa sociedade.
FONTE: Vatican News
A partir de segunda-feira, 19 de fevereiro, durante cinco dias, o pregador da Casa Pontifícia, Cardeal Raniero Cantalamessa, conduziu uma série de reflexões de um minuto para rezar com o Papa e a Cúria Romana por meio dos canais X, Facebook, Instagram e WhatsApp do Vatican News.
No Angelus de 18 de fevereiro, o Papa Francisco convidou os fiéis a dedicarem momentos específicos para se recolherem na presença do Senhor, especialmente durante os exercícios espirituais da Quaresma com os colaboradores da Cúria. Em parceria com o Vatican News, o Cardeal Cantalamessa compartilhou uma reflexão por dia, pedindo aos fiéis que “mastigassem” cada palavra ao longo do dia, como se fosse uma goma de mascar da alma.
A reflexão inicial do cardeal centrou-se na pergunta de Jesus “O que vocês estão procurando?”. Ele destaca a busca universal pela felicidade, citando Santo Agostinho: “Tu nos fizeste para ti, e o nosso coração fica inquieto até que repouse em ti”. O cardeal convidou os fiéis a refletirem sobre a fonte verdadeira de felicidade, alertando contra a busca em fontes vazias que deixam o coração inquieto.
FONTE: Vatican News
Padre Michal Rapacz, vítima dos comunistas que ascendiam ao poder na Polônia em 1946, será beatificado em 15 de junho na Arquidiocese de Cracóvia, onde dedicou seu ministério.
O anúncio foi feito em 17 de fevereiro pelo site da Conferência Episcopal Polonesa (CEP), que revelou a escolha da data pelo Papa Francisco. Esse dia marcará o encerramento do Congresso Eucarístico na Arquidiocese de Cracóvia.
Nascido em 14 de setembro de 1904 em Tenczyn, Cracóvia, na Polônia, o futuro Beato Michal Rapacz frequentou o seminário de Cracóvia e foi ordenado sacerdote em 1º de fevereiro de 1931. Iniciou seu trabalho como vice-pároco na Paróquia da Natividade da Virgem Maria, em Ploki, e posteriormente foi transferido para Rajcza.
Retornou a Ploki em 1937 como administrador paroquial, mas, a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1939, interrompeu suas atividades pastorais devido à ocupação nazista da Polônia, que proibiu práticas religiosas e celebrações católicas.
Após a guerra, Padre Rapacz enfrentou a perseguição do regime comunista estabelecido na Polônia pela União Soviética, que declarou abertamente guerra à religião e à Igreja. Apesar dos avisos de perigo, ele se recusou a abandonar sua missão, declarando: “Mesmo que eu caia morto, não deixarei de pregar este Evangelho e não renunciarei à minha própria cruz”.
Em 12 de maio de 1946, Padre Rapacz foi brutalmente assassinado por uma milícia comunista. Sua morte, um testemunho de ódio ao cristianismo, foi mais um episódio da campanha do governo para erradicar a influência da Igreja na Polônia.
Seu corpo foi encontrado por camponeses e, embora os responsáveis nunca tenham sido identificados devido à manipulação das investigações pelo regime comunista, o martírio do Padre Rapacz foi reconhecido e sua fama de santidade perdurou, mesmo durante os tempos sombrios da opressão comunista.
Consciente do risco que enfrentava, Padre Michal Rapacz estava preparado para sacrificar sua vida pela sua fé e pela sua Igreja, tornando-se um símbolo de coragem e devoção que será lembrado na celebração de sua beatificação.
FONTE: ACI Digital
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