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A cruz na nossa vida é olhada como pacto de sofrimento, dor e angústia. Tais sentimentos são evocados porque nela foi pregado o Salvador. Porém, após a cruz é preciso traçar outro caminho, de vitória e de luz.
Costumamos festejar com apoteose ou glamour nosso labor diário. Todavia, não há glória sem dor. Isso é intrínseco à natureza humana.
Devemos ver a santa cruz como passo do júbilo. É caminho da exaltação, no qual celebramos a vida e o maior acontecimento do cristianismo: a ressurreição de Jesus, a Páscoa. As fraquezas humanas estão configuradas nesse madeiro com as dores de Jesus. Ele foi humano, encarnou, sofreu e morreu, fazendo cumprir-se tudo o que estava determinado pelo Pai. Diante de todas as intempéries da vida, nada melhor do que enxergar a cruz como glória. Nela, nossos pecados foram sanados e, desse modo, sobressaem a vida, a alegria, a justiça, o amor e a paz.
Vencer o triunfo da cruz subtende-se como o fato de que o amor ganhou a batalha.
Ele é construído por cada um de nós. A densidade da cruz se dá na dor de um homem que se entrega totalmente para nos salvar. Os pecados humanos foram lavados para que os homens estabeleçam um novo acordo e preguem-se na Boa-Nova da vida, o Reino de Deus.
Outra marca vinda dela é a contemplação. Para muitos irmãos, parece um simples homem que se doa num madeiro, porém, os cristãos a observam sob uma ótica singela: o humano, Jesus, interliga-se por amor nos braços do celeste Pai e, nessa via, o nosso encontro com Ele é permeado de glória.
Com a cruz se encontram as duas naturezas, a humana e a divina e o inverso se faz – o divino é maior e mostra salvação para todos.
Que a cruz de Cristo seja ecoada em nossos lares, nas nossas vidas e sirva, fundamentalmente, para entendermos que ela é maior que todas as outras dores: as incertezas, as injúrias e os tormentos. A vida extraída do crucifixo sagrado une filhos e filhas de Deus que, juntos, buscam alicerçar-se na unidade.
A cruz não é algo esporádico a nós, mas um laço de amor de alguém que constantemente se dá a conhecer. Adoremos, amemos, exaltemos a santa cruz, porque é o ápice da vida. Que ela se dissemine em todos os humanos, a quem a ressurreição de Nosso Senhor tornou completos.
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