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Está no ar a última parte do especial de desafios e oportunidades da formação dos catequistas, publicado exclusivamente para você, catequista. Desta vez, o assunto será pautado pelas quatro competências da formação do catequista. Acompanhe:
Indicamos uma série de competências necessárias a um catequista formador hoje em dia. Sublinho as quatro grandes competências: teológica, cultural, pedagógica e espiritual.
• A competência teológica: Esta competência exige um mínimo de conhecimentos de base para poder distinguir o essencial do acessório, para relacionar as diferentes afirmações da fé, assim como os diversos aspectos da vida cristã. O catequista deverá ser capaz de ler as Escrituras, compreender a dinâmica da história da salvação, dar-se conta das afirmações essenciais do Credo. Ser-lhe-á também necessário adquirir uma inteligência da vida cristã em Igreja, nas suas dimensões comunitária, litúrgica e sacramental, além das dimensões éticas de compromisso com vista a um mundo mais solidário.
• A competência cultural: O catequista deve conhecer aquelas e aqueles a quem a catequese é dirigida: o seu meio de vida, as suas questões, as suas referências, os seus gostos, as suas aspirações. O que podemos esperar do catequista, a este respeito, é que ele possa falar da fé ou dá-la a descobrir, não de forma abstracta e separada da vida mas, ao contrário, apoiando-se em tudo o que constitui o concreto da vida, apelando a todos os valores e recursos do meio. É o que podemos apelidar de inculturação da fé.
• A competência pedagógica: O importante, neste aspecto, é que o catequista possa recorrer a um conjunto variado de competências pedagógicas e de metodologias práticas para introduzir e acompanhar na fé. Trata-se, portanto, da competência própria de uma pedagogia iniciática.
• A competência espiritual: Esta competência designa a aptidão para conduzir a actividade catequética dentro de um espírito evangélico. Isto pressupõe que os catequistas vivem não só a espiritualidade comum aos cristãos que acompanha na fé (a fé, a esperança e a caridade), mas também que sustentam atitudes espirituais específicas, próprias da actividade catequética: escuta do outro, respeito pela sua liberdade, confiança nas suas capacidades, paciência, espírito de serviço e de entreajuda, etc. Entre as dimensões específicas desta espiritualidade do catequista, sublinhemos a sua disponibilidade para se deixar evangelizar por aqueles e aquelas que acompanha na fé e nunca deixar de se surpreender pela novidade do Evangelho.
Esperamos que a série sobre os desafios e oportunidades da formação dos catequistas possa auxiliá-lo(a) não apenas em sua formação como catequista, mas na maneira como administrará e executará a missão incumbida por Deus a você. Paz e bem!
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