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Titus Brandsma era natural da Holanda e nasceu em 1881. Aos 17 anos, Titus Brandsma entrou no noviciado carmelita e assumiu como nome religioso Tito, em homenagem ao seu pai. Mais tarde se ordenou sacerdote, e ainda atuou como professor e jornalista. O jornalismo era a sua grande paixão. Escreveu artigos para mais de 20 jornais e presidiu a União dos Jornalistas Católicos por alguns anos.
Após a invasão da Holanda pelos nazistas em 1940, o sacerdote carmelita se colocou firmemente contra a disseminação da ideologia nazista. Defendia a liberdade de culto e de imprensa. Chegou a visitar 14 jornais católicos para entregar em mãos aos editores responsáveis uma carta da Conferência dos Bispos da Holanda em que pedia que a imprensa católica não divulgasse documentos oficiais nazistas.
Por sua posição corajosa, foi preso em janeiro de 1942. Passou pelos presídios de Scheveninguem, Amersfoort, Kleve e Dachau. Foi fortemente torturado, espancado, submetido à fome e ao frio. No entanto, sempre deu testemunho de fé e de suas convicções católicas ao ser interrogado por seus algozes.
Tito foi um testemunho de ânimo e paciência até para aqueles que eram inimigos de sua religião. Seu corpo serviu de cobaia para experiências bioquímicas. Momentos antes de sua morte, Frei Tito Brandsma entregou um terço à enfermeira que lhe aplicaria a injeção letal. Ela disse-lhe que não sabia rezar. Mas o beato jornalista respondeu: “Reza pelo menos a última parte: rogai por nós, pecadores”. A mulher sorriu e, mais tarde, converteu-se ao catolicismo. Antes de morrer, exclamou: “Faça-se a Tua vontade, não a minha”. Faleceu a 27 de julho de 1942, aos 61 anos.
O Papa Francisco vai canonizar Tito Brandsma no próximo dia 15 de maio.
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