ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
Sempre que refletimos sobre a reconciliação, parece muito difícil, tendo em vista que exige conversão.
A reconciliação na vida cristã é muito necessária, porque para sermos seguidores de Jesus é a Ele que nos reportamos como modelo. São Paulo nos lembra: “Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão,estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Rm 5,10).
No evangelho de Lucas aparece Jesus com Zaqueu e este assume seu pecado, prometendo uma radical mudança (cf. Lc 19, 1-10). Comprometeu-se em devolver tudo aos pobres, o que lhes tinha roubado. Assim entrou no caminho da salvação. O próprio Jesus diz: “Hoje, a salvação entrou nesta casa”. O hoje, é toda hora, agora, tempo favorável, para retomarmos o caminho da paz e da justiça.
Para estimular os nossos catequizandos no processo de reconciliação sugerimos uma dinâmica:
1– Coloque o grupo em círculo de pé ou sentado.
2– Após dar uma folha A4 pedir para amassá-la por completo.
3– Logo em seguida sugerir que, cada um coloque a sua folha amassada no centro, observando onde colocou.
4– Refletir: O que significa esta folha amassada? Posso retorná-la ao que era antes?
5– Cada um pega a sua folha amassada e tenta retornar como era antes.
Aqui o catequista faz uma pequena reflexão:
– Impossível retornar a folha ao estado anterior. Quem fez o amasso foi cada um, com seu jeito de ser.
– Na vida deixamos marcas com as nossas atitudes. Estas marcas, algumas delas ficam impregnadas no coração daqueles que ofendemos. Por exemplo, se ofendemos alguém com as nossas palavras grosseiras, esta pessoa fica triste e grava no coração esta ofensa. É como se fosse uma marca no papel que amassamos. Muitas vezes levamos anos para esquecer.
Também podemos deixar marcas bonitas. Como marcar nossos colegas com ações positivas? Quando podemos fazer isso?
6 – O catequista motiva esta hora para um pedido de perdão: Com o papel alisado na mão, escrever ou apresentar “Eu quero me arrepender do que fiz: das brigas, das ofensas, da preguiça, dos palavras, de não querer ajudar…”
7– Em procissão, diante de um quadro ou imagem de Jesus, preparado com antecedência, cada um lerá seus bons propósitos de conversão, e depositará o seu papel diante de Jesus. É importante que cada um se sinta perdoado.
8– De mãos dadas reze o Pai Nosso.
9– Também poderá ser feita a leitura do texto de Lucas 19, 1-10, com uma reflexão.
Ir.Marlene Bertoldi
Coordenadora da catequese de Florianópolis (SC)
Comments0