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O dom do entendimento, também chamado “dom da inteligência” ou “dom do discernimento” (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus
Faz-nos ver o que é divino sob a aparência do que é material. Por exemplo, crer em Jesus vivo e real nas espécies eucarísticas, o pão e o vinho. É bem conhecido o milagre de Lanciano ocorrido no século VIII. Um sacerdote, ao consagrar o pão e o vinho, teve uma dúvida de fé: será que eles realmente se transubstanciariam no corpo e no sangue de Cristo? Ocorreu, então, um milagre. O pão transformou-se em carne e o vinho em sangue. Até os nossos dias podem-se ver, em Lanciano, a carne e as gotas de sangue, sem deterioração, o que é uma confirmação de que Jesus está vivo e ressuscitado! Pelo dom do entendimento constata-se a graça de Deus nos sacramentos.
Torna-se claro que no visível oculta-se o invisível. No carpinteiro de Nazaré, reconhecer Deus Salvador. Esse dom nos faz ver nos irmãos a pessoa de Jesus Cristo. Paulo se chamava apóstolo abortivo, porque se considerava o menor dos apóstolos e nem se achava digno de ser chamado apóstolo (I Cor 15,8-9). São Francisco queria que os irmãos o pisoteassem. Santa Teresa se achava extremamente pecadora.
Finalmente, através desse dom, passamos a nos conhecer profundamente e a reconhecer a profundidade de nossa miséria.
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