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“Fomos, pois, sepultados com Ele [Cristo] na sua morte pelo Batismo para, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.” (Romanos 6, 4)
Para nós, cristãos, a certeza da vida eterna se fundamenta no Cristo, naquele que abriu as portas do Paraíso, garantindo a todo o gênero humano a certeza da vitória sobre a morte. São inúmeras as passagens bíblicas que nos falam dessa certeza, do novo mundo que se abre assim que fechamos nossos olhos definitivamente nesta realidade corpórea.
O próprio Cristo, que rompeu com os grilhões da morte, que nos encaminha para o encontro definitivo com Ele, passou pela angústia profunda antes da derradeira morte. Jesus Cristo, sendo Deus, experimentou o sofrimento humano diante do inevitável. Os Evangelhos relatam a aflição de Cristo horas antes de ser condenado e crucificado. Mas, na hora da morte, Ele é representado como alguém sóbrio, plenamente convicto de sua missão e da certeza de que sua vida não terminaria ali.
Esse talvez seja o grande presente de Deus na hora de nossa passagem. Como padre, eu já acompanhei muitas pessoas em estado terminal, os dias que antecedem a morte de uma pessoa são de perturbação e medo (do desconhecido), mas, na hora da morte, existe uma força arrebatadora que a faz desfalecer e suas consequências se calarem.
Na hora da morte, parece que é o próprio Deus que vem morrer em nosso lugar. Existe uma entrega, algo sem explicação, talvez porque Deus, nesse instante, mostre-nos em uma fração de segundos o que viveremos para sempre em sua presença.
Talvez Ele diga ao nosso ouvido: “Não temas, ainda hoje estarás comigo no Paraíso!”.
Seja Deus a nossa força!
Pe. Luís Erlin, cmf.
O editorial foi extraído da edição de novembro da Revista Ave Maria.
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