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A santidade é esse fogo que queima as impurezas do coração, a água que sacia a sede da alma e rega a terra seca na qual vivemos. É a luz que ilumina a escuridão das profundezas do coração.
É a graça que nos permite viver com paz e confiança as dificuldades do caminho. É a vitalidade que nos torna capazes de pular de qualquer altura. É o vento que eleva nossa voz acima das montanhas, preenchendo assim o silêncio que nos cerca.
Sim, somos chamados a algo grande. Nossos passos constroem a história do amanhã. Semeamos hoje e sabemos que outros colherão os frutos. Somos todos chamados a ser santos. Somos todos chamados a viver em Deus.
É por isso que nos enterramos, para deixar que a vida surja da nossa pequena morte diária. O Pe. Kentenich disse: “Tenho de ser enterrado no sulco, devo morrer. Porque morrendo, o grão de trigo germina e dá muito fruto. E nós, os outros cristos, as outras ‘imagens de Cristo’, somos justamente os frutos daquela morte de Jesus”.
Deus vai fazendo brilhar o que há em nosso interior, o que é opaco e cinza. Ele vai nos polindo e destacando nosso brilho. O ouro passa pelo fogo do amor. Deus precisa da nossa entrega, do nosso “sim”, da nossa disponibilidade para deixar que Ele aja.
Santidade é saber-nos amados e tocar esse amor com a alma. Deus nos santifica quando nos abandonamos em seu coração de Pai. E, assim, Ele consegue extrair o ouro escondido. E nos faz brilhar, elevando-nos acima de tudo.
Jesus nos santifica. Ele nos diz:
“Estou aqui, esperando por você, para dar-lhe o melhor do meu coração, para dar-lhe o perdão imenso, o amor incondicional, o descanso para seu cansaço, para dar-lhe um abraço e colocá-lo no meu colo, para abrir meu coração sem reservas para você, para ser seu lar e seu Pai, para escutá-lo, para sustentá-lo, para modelar seu coração de barro à imagem do meu.
Para dar-lhe a vida que não passa; para dar um novo sentido à sua vida, para ser sua rocha. Para responder a essa fome que sei que você tem de alguém que o ame pelo que você é, para mostrar-lhe que amar como Eu amo vale a pena, engrandece o coração e dá uma paz que não passa.
Para dar-lhe um pedaço de céu, para ser seu lar. Eu o espero no sacrário. Nele eu fiquei para sempre. Sempre espero você, sempre o recebo. Eu o vejo chegar, abro as portas do meu coração ferido para que você possa descansar, finalmente, nele. Como João na Última Ceia. Você é meu predileto. Eu amo você. E o amo como você é. Você não precisa fazer nada para que eu o ame.”
Por Padre Carlos Padilla via Aleteia
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