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Uma senhora, que frequenta a comunidade paroquial, telefonou para a secretaria da igreja matriz pedindo que o padre fosse abençoar sua casa. A secretária avisou-me e eu, com o endereço em mãos, fui atendê-la.
Chegando à casa, bati palmas, próximo ao portão. Uma velhinha, franzina e com o cabelo amarrado com um laço amarelo apareceu na porta da sala e chamou-me para entrar. Subi os degraus que davam acesso a um pequeno terraço e deparei com uma gaiola grande. Dentro dela, havia um papagaio. Olhei para o corredor lateral e me assustei: três cachorros estavam deitados, tomando sol. Ela sorriu e falou: “São mansinhos, padre! Fique tranquilo! Seja bem-vindo”.
Sentei-me no sofá da sala e um gato branco foi se aproximando e, calmamente, pulou no meu colo. Ela, um pouco desapontada, comentou: “Esses meus gatos são tão folgados…”. Ela tinha outros cinco em casa. Acariciei as orelhas do bichinho. Perguntei como ela estava. A mulher, abrindo um sorriso contagiante, respondeu: “Graças a Deus, estou ótima, apesar de acordar hoje com uma dor muito forte no joelho esquerdo, mas estou acostumada com isso. Sabe, padre, depois dos 60 anos, todo dia dói alguma coisa na gente. Quando você ficar mais velho, vai perceber isso. Sempre vai acordar com alguma parte do corpo doendo!”.
Não aguentei e comecei a rir junto com ela. O riso foi um tanto descontrolado e o gato, assustado, pulou do meu colo. Após a conversa, abençoei a casa e fiz-lhe um elogio: “Fiquei muito feliz em vir aqui. A senhora me alegrou com sua simplicidade e seu bom humor, apesar dos sofrimentos e das dores de cada dia. Parabéns! Que Jesus ilumine sempre sua vida!”.
O sofrimento faz parte da caminhada do ser humano aqui na terra. Contudo, quem segue os ensinamentos de Jesus Cristo crê que o sofrimento, a cruz e a dor são oportunidades de crescimento, amadurecimento, santificação e salvação.
Foi na cruz que Cristo salvou a todos (…).
Por Pe. Agnaldo José
Texto adaptado da edição de janeiro da Revista Ave Maria. Para ler os conteúdos na íntegra, clique aqui e assine.
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