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No Brasil, estamos na Semana Nacional da Família e o tema escolhido para 2021 é “Alegria do amor na família”. Esta semana traz um grande apelo para que a família se lembre que do que é realmente essencial.
São João Paulo II expressou isso muito bem com a frase “Família volta a ser o que tu és”. Mas o que é a família? É lugar de amor, é cheiro de saudade, é cheiro de comida caseira. Um pai e uma mãe que conseguirem marcar um filho, a casa com boas lembranças, já marcou positivamente.
Família volta a ser o que tu és, uma transmissora de vida, um lugar da presença de Deus, lugar de comunhão. A família nasce do amor e só tem sentido no amor, pois vem de Deus. O Criador quis que o homem tivesse a mulher como companheira e participassem da obra da criação.
A família é a primeira escola a nos ensinar a ser comunhão de amor, onde pessoas devem educar e se educar, pois formam uma comunidade de pessoas que vivem em comunhão. É na família que se aprende a viver a generosidade, a unidade, a solidariedade, a partilha, a fé e crescer a consciência de serem administradores dos próprios bens, dos bens comuns e da natureza.
É também o lugar de comunhão porque não visa o bem individual, mas o bem uns dos outros. E, como núcleo de comunhão, deve participar da vida da comunidade, trabalhando com outros, servindo como um só corpo.
O que sustenta essa missão de ser comunhão é o amor. O amor que deveria ser incondicional como nos ensina São Paulo. Um amor que é paciente, bondoso. Que não tem inveja, não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Cor 13,4-7).
É no ambiente familiar que fazemos nossas primeiras experiências de vida, aprendemos a falar, a andar, a sorrir, a compartilhar as pequenas conquistas com aqueles que nos cercam. É também neste ambiente que aprendemos os valores morais, a usar corretamente a liberdade, a formar o caráter e anos depois nos tornarmos pessoas de bem, adultos maduros e capazes de contribuir com a construção de um mundo melhor.
Família volta a ser o que tu és, lugar de encontro. A família começa do encontro de duas pessoas que se amam e desejam formar uma só carne. É um lugar de encontro, de união e segurança.
No núcleo familiar é necessário haver renúncias, senão, não se sobrevive. Precisamos nos abrir e deixar Deus agir. Os familiares precisam estar dispostos a mudar uns pelos outros, para que haja harmonia e paz.
Não existem pessoas perfeitas, existem pessoas frágeis, limitadas. Valorizemos nossas famílias com seus defeitos e qualidades, suas alegrias e sofrimentos, erros e acertos, conquistas e conflitos. Acreditemos no amor que restaura e reconstrói, e deixemo-nos contagiar por esse amor de Deus, que tudo pode.
FONTE: ALETEIA
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