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A Verdadeira Fé é necessária para a Salvação humana, como diz; “… Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” Marcos 16,16
A Fé sem obras é morta: “…De que aproveitará, irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos”, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma.” ( Tiago 2-14,17 )
O valor das obras: “… O Senhor me tratou segundo a minha inocência, retribuiu-me segundo a pureza de minhas mãos.“ ( Salmo 17-21 )
“… Bem aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vierem antes de vós.” ( Mateus 5-11,12 ) “… que retribuirá a cada um segundo as suas obras:.. “ (Romanos 2-6)
A Fé não supõe a certeza absoluta de salvação e estar em estado de Graça:
“… Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade; do contrário, também tú serás cortada.” ( Romanos 11-22 )
As seitas possuem uma confiança (fé fiducial) condenada por I Coríntios 9,27:
“…Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de ter pregado aos outros.”
Lembre-se:
O demônio também crê e treme.
Fé sem Obras e Obras sem Fé não valem nada.
“… Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. “ ( Mateus 7-21ss)
Deus está em Mim – (Vida e Conhecimento)
Muitos que não tinham fé, vieram ter com Jesus e diziam: “Mestre, nos falastes que nossa vida vem de Deus. Mas nunca vimos a Deus, não o chamas de Pai, o Deus único. Não sabemos se Deus existe. Jesus tomou a palavra e lhes disse:
“Escutai a parábola dos peixes:
Os peixes de certo rio conversavam e disseram um ao outro: – Dizem que nossa vida vem da água mas nunca vimos a água. Não sabemos o que é a água. Alguns entre eles, considerados mais sábios, disseram: Ouvimos dizer que no mar mora um peixe muito sábio, que conhece todas as coisas. Vamos até ele e perdir-lhe-amos que nos mostre a água.
Assim alguns peixes se prepararam para procurar o peixe sábio, e, quando, por final, chegaram ao mar, onde vivia o peixe, lhe fizeram a sua pergunta.
Tendo escutado, o peixe sábio tomou a palavra e disse:
Oh, peixes burros! Vocês que procuram, têm ainda razão, embora sendo poucos. Na água, vocês vivem e se movem e têm a vida. Da água vieram e para a água vocês voltarão. Vocês vivem na água, mas não sabem!
Assim vós também viveis em Deus, e mesmo assim perguntais: Mostra-nos Deus! Deus está em todas as coisas e todas as coisas estão em Deus!
Saibamos descobrir a presença de Deus em tudo e em todos. Deus não se explica, mas se ama. Amando a Deus, saberei entendê-lo. A procura de Deus está em nós e não fora de nós. Tenhamos um coração aberto e uma inteligência grande, para percebemos a Presença de Deus em tudo. Olhar e falar com Deus. Fazer tudo para Deus. Seja envolvido em Deus.
A Janela – (Vida e Conhecimento)
Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital.
O cômodo era bem pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.
Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o que via lá fora.
A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos.
Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão.
As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora… Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento:
Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo?
Por que ele não podia ter essa chance?
Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança.
Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo.
Mas ele o observou sem se mover… mesmo quando o som de respiração parou.
De manha, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela.
Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável.
No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro…
E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.
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