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A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de elevada gravidade e letalidade nas formas mais severas. Transmitida por mosquitos, apresenta dois ciclos principais de transmissão: urbano, pelo Aedes aegypti, e silvestre, pelos gêneros Haemagogus e Sabethes. No ciclo silvestre, primatas não humanos são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, sendo também vítimas frequentes. No Brasil, apenas o ciclo silvestre é ativo atualmente, com os últimos registros de transmissão urbana datando de 1942.
Os sintomas de formas graves da doença incluem febre alta, icterícia, hemorragia, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, com taxas de mortalidade variando entre 20% e 50%. A notificação de casos suspeitos é compulsória e imediata, devendo ser feita às autoridades locais em até 24 horas após a suspeita.
Após a vacinação, alguns indivíduos podem apresentar reações adversas, como hipersensibilidade e sintomas similares aos da doença, que devem ser rapidamente reportados ao serviço de saúde mais próximo. A vacinação é contraindicada para bebês menores de 9 meses, mulheres amamentando crianças menores de 6 meses, pessoas com alergia grave ao ovo, indivíduos com HIV com contagem de células CD4 abaixo de 350, pacientes em quimioterapia/radioterapia, portadores de doenças autoimunes ou pessoas sob tratamento com imunossupressores.
O diagnóstico é realizado por meio de avaliação médica e exames específicos. O tratamento é exclusivamente sintomático, com internação e, em casos graves, em unidade de terapia intensiva (UTI) para minimizar complicações. Medicamentos como aspirina devem ser evitados devido ao risco de hemorragias.
A vigilância da febre amarela busca detectar a circulação viral precocemente, envolvendo a vigilância de casos humanos, vetores e o ambiente. É crucial a atuação integrada das autoridades de saúde para aplicar medidas de prevenção e controlar a doença, reduzindo o risco de novas transmissões. Os eventos suspeitos devem ser notificados imediatamente pelos canais oficiais de comunicação.
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