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Os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) apoiaram, em 2021, o projeto “Cozinha Solidária: alimentando sonhos a serviço do bem comum”. A iniciativa permitiu capacitar mulheres para o trabalho, criar uma cozinha comunitária para o município e beneficiar 500 pessoas em risco alimentar com distribuição de alimentos. Realizada entre 25 de setembro e 25 de novembro de 2021, na diocese de Cametá (PA), a ação recebeu recursos arrecadados da Coleta Nacional da Solidariedade da Campanha da Fraternidade Ecumênica do ano passado.
Segundo o coordenador da iniciativa, Jaime José Salles Soares, os objetivos foram cem por cento alcançados. Um deles foi a estruturação do espaço da cozinha comunitária que está a serviço das cidade para preparo, organização e distribuição de refeições para famílias em situação de vulnerabilidade social de Cametá.
O outro, segundo nos conta, foi a formação de 10 cozinheiras voluntárias com noções de boas práticas de manipulação e preparo de alimentos.
Ele conta que a motivação para a realização do projeto se deu a partir da constatação de ver crescer, sobretudo no contexto da pandemia, o relato de pessoas sobre a necessidade urgente de ter ajuda para aquisição de alimentos. “As pessoas nos relatam que a pandemia tornou tudo mais difícil e aumentou a desigualdade social que já era alarmante em nosso pais”, enfatizou o coordenador do projeto.
As duas ações de distribuição realizadas beneficiaram 500 pessoas, sendo 150 mulheres e 90 homens, 35 jovens, 80 adolescentes e 145 crianças, identificadas por meio de mapeamento nos bairros mais periféricos da cidade de Cametá. As pessoas que integram o público-alvo vivem em ocupações, estão em situação de insegurança alimentar e são sem tetos, a maioria oriundos da zona rural e ribeirinha do município.
“Com o projeto, a cidade ganha um espaço público para que os mais pobres possam se alimentar dignamente. Esta iniciativa contou com boa repercussão e acolhida no município. O projeto também marca o início da Pastoral Social do município”, disse Jaime.
Três paróquias e as secretarias municipais de Saúde e Educação foram envolvidas como parceiros na iniciativa que ofereceu capacitação e certificação a 10 mulheres. Um exemplo foi a atuação dos Assistentes Comunitários e Sociais no mapeamento das famílias em situação de rua e risco alimentar.
O projeto foi constituído de 7 fases, sendo a fase 1: planejamento com as equipes de cada paróquia para a logística, comunicação e mobilização do projeto nas comunidades locais; fase 2: mapeamento das famílias em situação de insegurança alimentar do município; fase 3: reforma e adaptação do espaço da cozinha; fase 4: compras de produtos alimentícios dos produtores locais e demais equipamentos; fase 5: distribuição dos produtos comprados em cada paróquia; fase 6: organização do local de base para o preparo e distribuição dos alimentos; fase 7: preparo e distribuição de alimentos a 500 pessoas.
O projeto é uma das 94 iniciativas apoiadas com recursos da Campanha da Fraternidade em 2021 que apoiou ações com focos específicos e seguiu um conjunto de regras, uma delas é o alinhamento a um dos três eixos de atuação, conforme estabelecido em edital próprio: auxílio a situações de insegurança alimentar, insumos para cuidados sanitários ligados à pandemia e captação para a geração de renda.
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