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Deus cria o homem, Adão, tirado da terra e nele sopra o hálito da vida. No jardim do Éden, o Senhor oferece um bom lugar para o homem ser feliz, porém, o pecado da desconfiança em Deus muda a nossa história.
No fruto esperava-se encontrar a imoralidade, entretanto, as consequências foram outras: vergonha, nudez e fragilidade.
Paulo faz uma interpretação da entrada do pecado no mundo. Em forma de antítese, ele coloca diante de nós Adão, o primeiro homem, pecador, símbolo da morte, e Jesus Cristo, o novo Adão, símbolo da vida e da humanidade redimida.
Paulo não fala de atos, mas de tendências como o orgulho, a arrogância e a independência em relação a Deus.
A ação do Espírito conduz Jesus ao deserto para se preparar para a missão. Quarenta dias relembram experiências bíblicas. As tentações (o afã de possuir, de acumular glória e de alcançar poder) revelam a pretensão do tentador de fazer com que Jesus negue a sua vocação de Filho obediente a Deus.
Jesus vence a tentação pela Palavra de Deus. Ele não dialoga com o tentador. As tentações do poder e da glória hoje não são diferentes; a opção em viver a vontade de Deus é que vai determinar nossa fidelidade ao plano do Pai.
Que neste mês em que iniciamos a Quaresma possamos viver e testemunhar a nossa fé nos ensinamentos de Jesus, que nos afasta da tentação do pecado e fortalece em nós o amor e a prática cotidiana da Palavra de Deus.
Recordar Cristo com Maria; agradecimento filial a Maria, Mãe de Jesus; fortalecimento da fé, da confiança e do amor a Deus. A Virgem, de quem hoje contemplamos o mistério da Imaculada Conceição, convida-nos a dirigir o olhar para o Redentor, nascido na pobreza de Belém para a nossa salvação. Juntamente com ela, contemplamos o dom da encarnação do Filho de Deus, que veio entre nós para dar sentido à história dos homens. Ressoam no nosso espírito as palavras do profeta Isaías: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (9,1).
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