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Desde muito pequenos aprendemos a, cotidianamente, invocarmos a mãe de Deus para que ela nos socorra. Antes mesmo que compreendamos tudo que esse pedido significa, sabemos que temos uma mãe, no Céu, que olha por cada um de nós.
Não raro, ainda criança, nossos familiares, geralmente, mães ou avós, apresentam a nós um título de Nossa Senhora, aquele que é de devoção delas e que acaba sendo também nosso. Às vezes, esse título chega até nós em forma de presente como uma correntinha, uma medalha, uma imagem ou até mesmo uma simples e antiga estampa.
Temos aí uma coisa bela. Uma mãe no Céu com um rosto que, em meio às nossas angústias e sofrimentos, traremos em nossa memória acompanhado do nosso pedido “rogai por nós”.
Da infância à vida adulta muitas são as transformações, ainda mais em tempos de acelerada globalização. É bem provável que o amor devotado à mãe de Deus esfrie, seja colocado um pouco de lado diante das inúmeras demandas da vida, como bem retratado pelo Padre Zezinho em sua canção Maria da minha infância. Mas o fato é que basta uma situação mais difícil e logo sabemos a quem recorrer. Aquela oração aprendida na infância e aparentemente, esquecida vem à tona, assim como o desejo de ser acolhido no colo daquela que é a mãe por excelência.
Tantos são os títulos a ela dados, ela aparece de tantos modos, com rostos, feições e dizeres diferentes para acolher a realidade de cada filho. Recordo com carinho de sua aparição no México ao índio Juan Diego. As palavras dela são de encorajamento e conforto: “Por que tens medo, acaso não estou eu aqui que sou sua mãe?”.
Fico pensando nela como uma mulher tão cheia de Deus e tão humana, conhecedora de nossas dores e medos e, por isso, capaz de entender as nossas realidades. Talvez a representação ou o título não seja a mais importante quando um filho aflito vai em busca do seu auxílio materno. O mais bonito nisto tudo é sabermos que temos uma mãe que vela por cada um de nós, sendo ela representada numa estrebaria com seu Filho nos braços, retirante em busca de refúgio nas terras do Egito ou gloriosa e cercada por anjos no Céu. O importante é sabermos que temos uma mãe que nos projete.
Mesmo que passemos tempos longe, sem nos lembrarmos dela ou sem a ela devotarmos uma prece, temos a ciência de que ela não nos abandona, pois uma mãe nunca esquece um filho, mesmo que ele esteja por muito tempo ausente. O certo e reconfortante é sabermos que, na infância ou na vida adulta, na alegria e na tristeza, perto ou longe dela, podemos dizer: “Mãe de Deus e nossa mãe, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”.
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