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Não basta apenas dizer “Feliz Páscoa”: é preciso oferecer, igualmente, nosso testemunho que há de inspirar coragem, esforço e muita paciência para continuar enfrentando este vírus que atingiu o globo terrestre: um inimigo invisível, mas de destruição visível e mortal.
Como primeiro responsável pelo governo de nossa Província, sinto-me também responsável – permitam-me dizer – pelas vidas de cada um de vocês. Por causa disso, dirigindo-me a cada um nesta tradicional saudação por ocasião da Páscoa, quero assegurar-lhes as minhas orações e pedir que vocês se lembrem de mim e de toda a nossa Província e Ordem nas orações que vocês elevarem a Deus.
A vitória da Páscoa somente será uma realidade fecunda se nós vencermos a nós mesmos, corrigindo o que for preciso para que a vida vença a morte, como aconteceu na vida de Jesus Cristo.
Como bom propósito gostaria de sugerir que todos nós que oferecêssemos uma Santa Missa por todos os nossos irmãos e irmãs de hábito que infelizmente não se recuperaram da doença, partindo de modo tão repentino para a casa do Pai. Neste sentido, estarei em comunhão com vocês, rezando por todos os confrades, monjas, religiosas e terceiros carmelitas. Desse modo, ao invés de dizer-lhe simplesmente “Feliz Páscoa”, rezarei para que as luzes e o orvalho da madrugada da Ressurreição reguem a nossa esperança com a força da Vitória de Cristo sobre todas as dores da humanidade. Como fruto da Ressurreição, já antevemos uma nova humanidade, saindo desta turbulência como o patriarca Noé saiu da arca, depois da “quarentena” do dilúvio, com os olhos no arco que Deus colocou no céu como garantia da Sua eterna Aliança de benção e paz.
Que a luminosa certeza da Ressurreição de Cristo continue a ser fonte de forças e consequentemente, garantia da nossa própria ressurreição.
Frei Adailson Quintino dos Santos, O.Carm.
Prior Provincial
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