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A espiritualidade da caminhada quaresmal nos conduz à conversão e ao amadurecimento na fé, tudo para vivenciar em profundidade e entusiasmo a Páscoa do Senhor.
Em paralelo a essa caminhada da Igreja, acompanhamos o amadurecer da fé da primitiva comunidade cristã, que passou da descrença e da falta de compreensão à profissão da fé na ressurreição.
Nessa caminhada, narrada pelo capítulo 20 do Evangelho de João, é impossível não pensar na presença constante de Maria acompanhando os discípulos e animando-os num momento de desânimo e tristeza pela morte de Jesus. É bem verdade que eles tinham sido advertidos: “É necessário que o Filho do Homem seja rejeitado (…) levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia” (Lc 9,22), porém, parecia uma realidade tanto distante quanto impossível de acreditar.
Foi com a sua intuição de mãe e sua fé inabalável que Maria ajudou a comunidade a acender a chama da fé, fazê-la crescer a ponto de todos se tornarem testemunhas. Assim é que podemos compreender as palavras de Jesus a Maria e ao discípulo – “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26) – e ao discípulo – “Eis aí tua mãe” (Jo 19,27). Nessas palavras podemos ver com propriedade que Jesus entrega a comunidade cristã aos cuidados de Maria e, ao mesmo tempo, entrega Maria à Igreja.
Por trás da caminhada de fé da primitiva comunidade cristã está a presença e atuação da Virgem Maria, dando forças, alegria e coragem aos que agora se consideram irmãos na fé.
Maria não só deu o seu “sim” para que Jesus Cristo, o Salvador, fizesse-se homem como colaborou decisivamente para o nascimento, o crescimento e o amadurecimento da comunidade cristã e por isso ela é chamada Maria da Ressurreição. Deus Pai ressuscitou Jesus Cristo no terceiro dia; da desesperança, depois de um simbólico terceiro dia, Maria reuniu e fez ressuscitar na fé a comunidade dos discípulos, chamando de volta os que já tinham retornado às suas antigas atividades.
Por que Maria não é citada nos evangelhos? Certamente porque a preocupação quando o Evangelho foi escrito era comunicar o fato absolutamente extraordinário da ressurreição; só mais tarde é que vem a reflexão sobre o papel de Maria, mãe de Jesus.
Ó, Maria da Ressurreição, rogai por nós!
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