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No tempo do Advento, a Igreja espera o nascimento do Menino Jesus. Essa mesma espera ocorre durante os nove meses quando uma mãe aguarda a chegada de um(a) filho(a), seja ele(a) com ou sem deficiência.
Da mesma maneira que o Anjo Gabriel disse a Nossa Senhora que ela seria a mãe do Salvador, ela sem questionar o anjo disse “Eis aqui a Serva do Senhor” (Lc 1,38a). O mesmo ocorre quando uma mãe recebe um filho com deficiência em seu ventre, ela diz “sim” à vida dessa criança.
A mãe, de maneira geral, tem o nascimento de uma criança comumente cercado por expectativas e inúmeras comemorações dos familiares. O anúncio do nascimento de uma criança com deficiência gera nos pais inúmeros sentimentos de ansiedade, frustração e insegurança relacionados ao futuro da criança e sua posterior inclusão na sociedade.
A família tem grande importância na realidade dessa criança. É por meio dela que a criança deficiente se sentirá segura no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem. O catequista em união com a família da criança deficiente muito favorecerá para que ela se sinta de maneira segura acolhida na catequese e na paróquia.
Acolher um catequizando com deficiência na sala de catequese de maneira inconsciente faz o catequista seguir o modelo de Nossa Senhora, quando Ela acolheu a mensagem do Anjo Gabriel anunciando-lhe a chegada de Jesus e sem questioná-lo disse “sim”.
A ansiedade presente nesse catequista, somado aos mesmos sentimentos vivenciados pelos pais da criança com deficiência, comumente gera o seu questionamento vocacional para Deus, indagando-O sobre o motivo pelo qual ela recebeu essa criança com determinada deficiência em sua sala de catequese e o que havia feito para Deus para receber uma criança nessa situação em sua sala.
A resposta para esse catequista diante de tais questionamentos está em Jr 1, 5 (“Antes de teu nascimento, Eu já havia consagrado e havia designado profeta das nações”) e, conforme se diz, “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita seus escolhidos”. Essa capacitação está inserida em cursos de formação, palestras e buscas literárias voltadas ao assunto sobre deficiência. Para esse desafio vocacional catequético o(a) catequista também pode embasar-se no aprofundamento da leitura de Isaías 49,3ª, “Tu és meu servo”.
Por Thaís Rufatto dos Santos
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