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No Império Romano, nos últimos séculos antes de Cristo, especialmente após a conquista da Grécia, havia uma consciência religiosa muito desenvolvida. A religião era organizadíssima. Havia os deuses oficiais, chamados deuses olímpicos, aos quais todos deveriam prestar um culto anual. Quem se negasse a este preceito poderia ser condenado à pena de morte, pelo crime de ateísmo. Era um crime ser ateu na cultura greco-romana.
É claro: os deuses não oficiais ou até proibidos faziam o maior sucesso! Assim era o culto de Diónisos-Bacco. Era o mesmo deus que na Grécia se chamava “Diónisos ou Dionísio” e Bacco, em Roma. Era o deus do vinho e era muito comum fazerem-se os “Baccanais”, orgias de toda a ordem, nos bosques fora da cidade. Havia denúncias de que ali se praticavam até sacrifícios humanos.
Com o passar dos anos, este culto passou a ser tolerado em Roma. E, no início do cristianismo, era conhecido o folclórico “carrus navalis”, isto é, a festa começava nos bosques da periferia de Roma, e depois um carro, em forma de navio, era puxado por escravos. Dentro deste navio viajava o homem mais gordo da cidade, distribuindo vinho para a população aglomerada ao longo das calçadas. Era a festa do “Carrus Navalis”, regada a muito vinho e as consequências são facilmente previsíveis. O cristianismo primitivo tinha um discurso muito forte contra estas orgias e festas, bastando ler Gregório Magno ou São João Crisóstomo.
Não podemos afirmar que a nossa festa do Carnaval se origina nestas orgias romanas, mas há certamente muitas coincidências. E, no Brasil, nos últimos anos, o Ministério da Saúde se encarrega de distribuir os preservativos.
Num ano em que o ministro da Saúde é candidato ao Governo de São Paulo, a distribuição vai ser muito farta. A imprensa fala na preocupação que dobrou e na verba destinada para esta finalidade. E, pelo que me consta, ali não aconteceram os famosos cortes.
É lamentável que o Brasil pense em educar a sua juventude, entregando camisinhas, que passam a ser um convite para a orgia e a sem-vergonhice. A ideia que se passa é que o nosso carnaval continua sendo uma festa em que o instinto está solto e tudo está liberado, desde que se use o preservativo.
Enquanto isto, nós católicos nos preparamos para entrar na Quaresma e na Campanha da Fraternidade. E o pensamento central vem do Evangelho: “Não vos preocupeis, dizendo: ´O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? Os pagãos é que procuram estas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que vós precisais de tudo isso” (Mt 6,31-32). Por isso, a nossa esperança está no Senhor e nada nos abalará.
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