ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
Dizemos que o ser humano é um dos seres vivos do planeta dotado de razão e inteligência, capaz para decidir entre o bem e o mal e direcionar sua vida para o futuro. Num contexto de fé, ele tem uma história iluminada por Deus e projetada dentro de um caminho de salvação. Com isto, é humano com finalidade divina e sua vontade deve estar sempre subordinada à de Deus.
Sendo Deus o Senhor da história, os atos do homem e os (atos) humanos devem estar subordinados aos critérios das palavras da fé. O ser humano tem primazia entre todas as criaturas, mas não é dono do mundo. Há limites definidos de responsabilidade e de respeito para com o alheio. O que realizamos fora desses parâmetros, chamamos de violência e de desrespeito.
Na via da história da sociedade temos a autoridade política, que cuida da ordem e do bem público, e que deve ser respeitada dentro de seu campo. Mas também o poder público tem seus limites e estão subordinados aos princípios da Palavra de Deus. Essas autoridades não podem exigir o que só a Deus é devido.
Por constituição básica, o ser humano está sujeito a duas forças de poder, uma política e outra religiosa. Por força da origem, ele é político, em vista do bem comum, e religioso como inspiração natural de seu ser e destino divinos. Jesus harmoniza essas duas realidades com a expressão: “Dai, pois a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21).
A autoridade deve saber que ela é instrumento de Deus para executar uma tarefa. Elegemos Presidente da República para que ele sirva o país, administre o bem público de forma correta, tendo como meta principal a dignidade do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus.
Nenhuma autoridade é eterna e absoluta. Se o povo a elege, deveria também destitui-la no caso de improbidade administrativa. Isto significa exercer seu direito de cidadania e fazer a vontade de Deus no cumprimento da justiça.
Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba.
Comments0