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O Papa Francisco deu início ao Ano de Oração, como sabemos. Em diversos encontros, o Santo Padre enfatiza a importância de nos prepararmos para viver este ano de maneira única e intensa. Uma das lições que temos aprendido com os materiais disponibilizados é o desejo do Papa de que este jubileu seja caracterizado por uma grande sinfonia de oração, com o objetivo de redescobrir a presença de Deus em nossas vidas, na Igreja e no mundo.
Para nós, a oração do Pai-Nosso é agora, mais do que nunca, um guia para quem aspira a tornar-se e viver como discípulo de Jesus.
Surge então a questão: qual o significado de um ano jubilar centrado na vivência da oração?
Em vez de responder diretamente a essa pergunta é pertinente indagar sobre o papel da oração e sua importância em nossa vida, afinal, dedicar um ano à reflexão sobre um único tema, que reverberará em toda a nossa existência, só se justifica se o tema da oração for de fundamental importância para nós.
Santa Teresinha via a oração como um impulso do coração, um simples olhar voltado para o Céu, um grito de agradecimento e amor, tanto na dor quanto na alegria. Em suma, para ela a oração era algo grandioso, sobrenatural, que expandia sua alma e a unia a Jesus. É, portanto, por meio da oração que nos conectamos com o Criador.
O que seríamos sem a oração? Se ela supera a distância que o pecado criou entre nós e o Criador, a oração é o contato supremo de nossa humanidade com aquele que nos criou, formou-nos e sonhou conosco antes mesmo de existirmos.
Desejamos que este ano não seja apenas uma época de reflexão que se dissipa com o tempo, mas que ressoe por toda a nossa vida, gerando a consciência de que precisamos “gritar” a Deus para que Ele nos ouça, com o coração, e é nisso que consiste a oração.
Sendo Igreja, convido todos a se aprofundarem nos documentos disponíveis no site oficial do jubileu em iubilaeum2025.va. Não permitam que este ano passe sem provocar em vocês o desejo de adotar uma vida em que a oração ocupa um lugar central.
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