ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
Depois do Pentateuco, encontramos na Bíblia os chamados 16 livros Históricos. São eles: Josué, Juízes, Rute, Samuel I e II, Reis I e II, Crônicas I e II, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester e Macabeus I e II.
Josué foi o sucessor de Moisés e o livro trata da instalação dos israelitas na terra de Canaã.
As narrações deste livro não encobrem os costumes cruéis e brutais dos povos antigos, mas tem como objetivo enaltecer o poder de Deus, mais forte que o poder dos inimigos.
Nos dois capítulos finais, Josué, já envelhecido, fala sobre a fidelidade, a confiança e a gratidão às promessas de Deus, e o povo responde: “Nós serviremos ao Senhor, nosso Deus, e obedeceremos a sua voz”.
Porém no livro seguinte, dos Juízes, vemos o quanto o povo foi infiel a este compromisso, mas sempre encontraram a misericórdia divina toda vez que se arrependeram de suas faltas.
O livro de Rute narra a história desta estrangeira, viúva de um judeu. Ela fez de Israel a sua terra para permanecer fiel ao afeto que tinha por sua sogra. Depois de abraçar a fé, casou-se com Booz. De acordo com a lei, ele deveria tomar por mulher a viúva de seu parente mais próximo. Rute é citada como um modelo de piedade e fidelidade e por Deus tê-la escolhido é um sinal que a salvação não é apenas para o povo eleito, mas para todos.
Os dois livros de Samuel relatam um período de cerca de 100 anos e narram a crise da realeza em Israel e o caráter sacro da dinastia de Davi.
Os livros dos Reis trazem a história dos israelitas desde a morte de Davi até a destruição de Jerusalém, com a deportação do povo. Um período que vai do 970 até 587 antes de Cristo.
Nos livros das Crônicas I e II, o autor quer colocar em evidência como Deus usa do governo de reis fiéis para a realização de seus planos e a conservação da Aliança. No ano de 536 a.C. os judeus deportados foram reintegrados na Palestina depois de 70 anos na Babilônia.
Os livros de Esdras e Neemias consistiam em uma só obra e devem ser atribuídos ao mesmo autor das Crônicas. Ele relata a restauração religiosa ocorrida quando Ciro, o rei dos Persas, autorizou o retorno dos judeus deportados à Judeia. Assim que os judeus se retornaram, começaram a reconstrução do Templo.
Os livros de Tobias, Judite e Ester não são meramente históricos. Os autores usaram elementos da história para inserir ensinamentos religiosos.
O livro de Tobias tem uma profunda riqueza religiosa quanto ao amor de Deus, à piedade filial, à perseverança, à misericórdia e à santidade do casamento.
Pela descrição do livro de Judite, vemos que o autor quer demonstrar que a confiança em Deus, manifestada por fiel dedicação ao seu serviço, triunfa sobre as potências terrestres.
O livro de Ester, também de autoria desconhecida, provavelmente relata um período do século 4 antes de Cristo. Na época os judeus viviam dominados e oprimidos por estrangeiros. Neste livro temos o episódio do decreto que determinava a morte dos judeus, frustrado pela intercessão da rainha Ester.
Nos dois livros de Macabeus, o autor fala sobre a edificação religiosa. No primeiro deles é destacada a predileção divina por Israel, a reação dos judeus fiéis contra o poder sírio que ocupava o território e a luta contra o paganismo grego que começava a invadir a comunidade israelita. No segundo livro são apresentados heróis e ações heroicas que testemunham uma fé ardente e viva, que não recua nem mesmo diante do martírio.
Por Mário Scandiuzzi, via Aleteia
Comments0