ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
A Igreja Católica no Brasil celebra no mês de agosto o Mês das Vocações e uma das vocações também comemorada no mês de agosto é a vocação à paternidade. A paternidade é um dom de Deus dado ao homem e como todo dom dado por Deus a paternidade fecunda deve sempre apontar a família para o Céu. O homem chamado à vocação de esposo e pai encontra nela, se vivida na sua totalidade, sua maior e melhor realização humana.
Sempre tive uma vontade muito grande de construir uma família e ter filhos. Uma vez um amigo padre me falou que os filhos são “empréstimos que Deus faz para nós” e que deveríamos cuidar deles como um tesouro valiosíssimo que precisaremos devolver ao dono. Na época eu não era pai, era noivo da minha esposa, e não entendi muito bem aquela frase, achei um pouco impactante e ao mesmo tempo uma responsabilidade muito grande. Isso não tirou minha vontade de ter filhos, mas, fez-me refletir sobre quão importante seria esse papel de pai. Hoje, estudando um pouco sobre isso, vejo que é realmente isso que a Igreja nos instruiu: os filhos não são propriedades dos pais. Eles são um dom de Deus (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2378).
Há um ano Deus me emprestou Maria Cecília e hoje posso dizer com minha pouca experiência que estou aprendendo a ser pai. Depois disso, minhas prioridades e preocupações mudaram muito e acredito que seja assim com a maioria dos pais. Hoje me pego pensando sobre o futuro da Maria Cecília, sobre o que o mundo vai oferecer a ela, sobre enfermidades, sobre suas escolhas, sobre sua educação etc. Tudo em nós se transforma e pude concluir que não nascemos sabendo ser pais, a paternidade se desenvolve em nós com a prática e com a graça de Deus.
Percebo nessa primeira aventura como pai que os filhos têm em nós uma referência, um exemplo a ser seguido, sejam nossos atos bons ou ruins. Um exemplo disso é que, quando brinco com a minha filha, na inocência ela imita tudo que faço, bate palmas pisca, fala algumas sílabas que falo. Aí me pego pensando sobre nosso mundo atual: será que vivemos uma crise de pessoas boas, honestas e justas por falta de uma referência dentro de casa?
Por falar em referência, quero terminar deixando uma dica valiosa de referência para os pais: falo de um amigo chamado São José. Muito do que tento ensinar à Maria Cecília hoje peço ajuda a ele, que é meu maior espelho de homem, pai e esposo.
Que São José nos ajude a sermos pais fiéis na missão que Deus nos confiou e nos ajude a guiar nossos filhos para o Céu.
Comments0