ACONTECE NA IGREJA Amor Bíblia Carmelitas Carmelo Catecismo Catequese Catequista Catequistas CNBB Coronavírus Deus ESPAÇO DO LEITOR Espiritualidade Espírito Santo Eucaristia Família Formação Fé Igreja Jesus juventude Maria MATÉRIA DE CAPA Natal Nossa Senhora do Carmo O.Carm. Ocarm Oração Ordem do Carmo Papa Francisco Pentecostés provocarmo Páscoa Quaresma Reflexão SANTO DO MÊS Sociedade Somos Carmelitas somoscarmelitas São Martinho Vida vocacional Vocação vocação carmelita
O relacionamento fraterno constrói uma sociedade mais justa e saudável para todos. É a Palavra bíblica que educa as pessoas para o diálogo, para a relação fraterna e para uma Pátria verdadeiramente de paz. Não basta celebrar a Semana da Pátria e mês dedicado à Bíblia se não há comprometimento com a felicidade e a vida de todo o povo.
O Brasil tem experimentado diversos tipos de avanços. Em muitos deles não conseguimos sentir verdadeiros sinais de vida digna. O “Grito dos Excluídos” do Sete de Setembro ainda acontece de forma abafada, porque muita gente continua excluída, sem as condições reais de cidadania e de valores nos campos sociais, políticos e econômicos.
A Bíblia provoca atitudes de luta, de força em prol da justiça e de denúncia dos responsáveis pela prática das injustiças. Ela é como sentinela que aponta para direções justas. Seu objetivo é salvar a vida do povo. É a voz de Deus que vem importunar os mecanismos que favorecem determinados grupos privilegiados.
Almejamos uma Pátria de amor, porque onde há amor, não pode existir a prática do mal. É a justiça do Reino de Deus, no cumprimento e na fidelidade ao projeto querido por Deus. É o Reino do perdão, da acolhida e da reintegração das pessoas na comunidade. Faz pensar num pastor de ovelhas que, quando perde uma delas, vai à sua procura até encontrá-la.
Nunca teremos uma Pátria de irmãos se não contarmos com os ensinamentos da Bíblia. Ela é Palavra de Deus que anuncia princípios de fraternidade, de honestidade, de transparência e de tudo que leva à vivência do bem. O país precisa garantir e cultivar a justiça para que seu povo tenha vida e liberdade plena.
Corremos o perigo de uma religião fácil, sem compromisso com a criação e com os Mandamentos da Sagrada Escritura. Qualquer ofensa a alguém é romper com a vida de todos na comunidade. Por isso temos que lançar mão dos instrumentos que integram na prática da convivência e no valor da vida no país.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo diocesano de São José do Rio Preto
Comments0