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Tradição católica em ser abençoado por pais, padrinhos e avós traz harmonia, paz e proteção para quem amamos
Um costume antigo de muitas famílias é sempre pedir a bênção para nossos pais, tios, avós, padrinhos ao acordar, dormir, antes de sair de casa e para diversas situações.
Para muitos, isso pode parecer ultrapassado, mas é preciso ter um olhar espiritual para algo tão simples, mas ao mesmo tempo tão importante para quem dá e recebe essa bênção.
No parágrafo 2225, o Catecismo da Igreja Católica explica:
“Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os filhos. Desde tenra idade devem iniciá-los nos mistérios da fé, de que são os ‘primeiros arautos’. Hão de associá-los, desde a sua primeira infância, à vida da Igreja.”
O próprio Catecismo (CIC 1668 e 1669) também diz que na bênção sempre é incluída de uma oração, acompanhada de um sinal determinado, como a imposição das mãos, o sinal da Cruz, e que todo batizado é chamado a ser uma bênção e a abençoar. Por isso, leigos como nossos familiares também têm esse poder.
Um exemplo de bênção parental nas Sagradas Escrituras pode ser encontrada no livro de Tobias, onde seu pai Tobit o abençoa antes de partir para uma viagem: “Que Deus nos céus te proteja no teu caminho e te traga salvo de volta pra mim; que o teu anjo te acompanhe“ (Tb 5, 17).
O Papa Francisco, em uma de suas catequeses, realizada em novembro de 2016, nos orienta a sempre ter o costume de orar e abençoar aqueles que amamos:
“Quantos modos diversos temos para rezar pelo nosso próximo! Todos são válidos e aceites por Deus se feitos com o coração. Penso de maneira particular nas mães e pais que abençoam os seus filhos de manhã e à noite. Ainda permanece este hábito em algumas famílias: abençoar o filho é uma oração; penso na oração pelos doentes, quando vamos visitá-los e rezamos por eles; na intercessão silenciosa, às vezes com as lágrimas, em muitas situações difíceis pelas quais rezar”, disse o Santo Padre.
Alberto Andrade – www.a12.com
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