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“No mundo, tereis aflições, mas tende coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33). Santo Padre, Veneráveis Padres, irmãos e irmãs, estas estão entre as últimas palavras que Jesus dirige aos seus discípulos, antes de se despedir deles. Elas não são o habitual “Tende coragem!” dirigido a quem fica, da parte de alguém que está prestes a partir. Acrescenta, de fato: “Não vos deixarei órfãos, venho a vós” (Jo 14,18).
O que significa “venho a vós”, se está para deixá-los? De que modo e com que veste virá e permanecerá com eles? Se não entendermos a resposta a esta pergunta, jamais entenderemos a verdadeira natureza da Igreja. A resposta está presente, como uma espécie de tema recorrente, nos discursos de adeus do Evangelho de João e é bom, por uma vez, escutar seguidamente os versículos em que ela se torna a nota dominante. Façamo-lo com a atenção e a emoção com que os filhos escutam as disposições do pai acerca do bem mais precioso que está prestes a lhes deixar:
E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Paráclito, para que permaneça sempre convosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós (14,16-17).
Ora, o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito (14,26).
Quando vier o Paráclito, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo (15,26-27).
É bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Paráclito não virá a vós, mas se eu for, eu o mandarei a vós (16,7).
Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de suportá-las agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, então ele vos guiará a toda a verdade. Ele não falará de si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vos anunciará (16,12-14).
Mas o que é, e quem é o Espírito Santo que ele promete? É ele mesmo, Jesus, ou um outro? Se é ele mesmo, por que diz em terceira pessoa: “Quando vier o Paráclito…”; se é um outro, por que diz em primeira pessoa: “Venho a vós”? Tocamos o mistério da relação entre o Ressuscitado e o seu Espírito. Relação tão estreita e misteriosa, que São Paulo parece às vezes identificá-los. Escreve, de fato: “O Senhor é o Espírito”, mas logo acrescenta sem solução de continuidade: “e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade” (2Cor 3,17). Se é o Espírito do Senhor, não pode ser, pura e simplesmente, o Senhor.
A resposta da Escritura é que o Espírito Santo, com a redenção, tornou-se “o Espírito de Cristo”; é o modo com que o Ressuscitado assim opera na Igreja e no mundo, tendo sido, “segundo o Espírito de santidade, constituído Filho de Deus com poder, desde a ressurreição dos mortos” (Rm 1,4). Eis porque ele pode dizer aos discípulos: “É bom para vós que eu vá” e acrescentar: “não vos deixarei órfãos”.
Devemos nos libertar completamente de uma visão da Igreja, que foi se formando pouco a pouco e se tornou dominante na consciência de muitos fiéis. Eu a defino uma visão deísta ou cartesiana, pela afinidade que ela tem com a visão do mundo do deísmo cartesiano. Como era concebida a relação entre Deus e o mundo nessa visão? Mais ou menos assim: Deus, no início, cria o mundo e depois se retira, deixando que se desenvolva com as leis que ele deu; como um relógio, ao qual foi dado corda suficiente para funcionar indefinidamente por conta própria. Cada nova intervenção de Deus atrapalharia esta ordem, razão pela qual os milagres são considerados inadmissíveis. Deus, ao criar o mundo, faria como alguém que dá um leve tapa em um balão de gás e o impulsiona para o ar, permanecendo ele por terra.
O que significa esta visão aplicada à Igreja? Que Cristo fundou a Igreja, dotou-a de todas as estruturas hierárquicas e sacramentais para funcionar, e depois a deixou, retirando-se em seu céu, no momento da Ascensão. Como alguém que empurra um pequeno barco ao mar, permanecendo ele à margem.
Mas não é assim! Jesus subiu no barco e está dentro dele. É preciso levar a sério as suas últimas palavras, em Mateus: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). A cada nova tempestade, inclusive as hodiernas, ele nos repete o que disse aos apóstolos no episódio da tempestade acalmada: “Por que tendes medo, fracos na fé?” (Mt 8,26). Não estou convosco? Posso eu afundar? Pode afundar no mar aquele que criou o mar?
Notei com alegria que, no Anuário Pontifício, sob o nome do Papa, está apenas o título “Bispo de Roma”; todos os demais títulos – Vigário de Jesus Cristo, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, etc. – são elencados como “títulos históricos” na página seguinte. Parece-me justo, sobretudo em relação a “Vigário de Jesus Cristo”. Vigário é alguém que faz as vezes na ausência do chefe, mas Jesus Cristo jamais se ausentou e jamais se ausentará da sua Igreja. Com a sua morte e ressurreição, ele se tornou “Cabeça do corpo, que é a Igreja” (Cl 1,18), e assim continuará a ser até o fim dos tempos: o verdadeiro e único Senhor da Igreja.
A sua não é uma presença, por assim dizer, moral e intencional, não é um senhorio por procuração. Quando não podemos presenciar algum evento pessoalmente, normalmente dizemos: “Estarei presente espiritualmente!”, o que não é de grande consolação ou ajuda a quem nos convidou. Quando dizemos que Jesus está presente “espiritualmente”, esta presença espiritual não é uma forma menos forte daquela física, mas infinitamente mais real e eficaz. É a presença dele ressuscitado, que age no poder do Espírito, age em todo tempo e lugar, e age dentro de nós.
Se, na atual situação de crescente crise energética, se descobrisse a existência de uma fonte de energia nova, inesgotável; se finalmente se descobrisse como utilizar à vontade e sem efeitos negativos a energia solar, que alívio seria para a humanidade inteira! Pois bem, a Igreja tem, em seu campo, uma semelhante fonte inesgotável de energia: o “poder do alto”, que é o Espírito Santo. Jesus pôde dizer dele: “Até agora, nada pedistes em meu nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja completa (Jo 16,24).
Há um momento na história da salvação que se aproxima das palavras de Jesus na última ceia. Trata-se do oráculo do profeta Ageu. Diz:
No sétimo mês, no vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor por meio do profeta Ageu, nestes termos: “Dize a Zorobabel, filho di Sealtiel, governador de Judá, a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote, e a todo o resto do povo: Quem é dentre vós o sobrevivente que viu esta Casa na sua primeira glória? E como vós a estais vendo agora? Tal como está, não é como nada a vossos olhos? Agora, sê forte, Josué, filho de Zorobabel, oráculo do Senhor, sê forte, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote, sê forte, todo povo da terra – oráculo do Senhor – e trabalhai! Pois eu estou convosco, oráculo do Senhor dos exércitos… meu espírito permanecerá em vosso meio; não temais!” (Ag 2,1-5).
É um dos pouquíssimos textos do Antigo Testamento que pode ser datado com precisão: é o dia 17 de outubro de 520 a.C. Não nos parece que é descrita, nas palavras de Ageu, a situação atual da Igreja Católica, e, por tantos aspectos, a de toda a cristandade? Quem de nós é idoso o bastante, recorda com saudade os tempos, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em que as igrejas lotavam aos domingos, matrimônios e batismos se sucediam na paróquia, os seminários e noviciados abundavam de vocações… “E como nós a estamos vendo agora?”, poderíamos dizer com Ageu? Não vale a pena gastar tempo para repetir o elenco dos males presentes, daqueles que, para alguns, aparecem comente ruínas, não diferentes das ruínas da Roma antiga que temos em todo o entorno desta cidade.
Nem tudo o que um tempo reluzia era ouro, e que somos propensos a lamentar. Se tudo fosse ouro maciço, se aqueles seminários cheios fossem forjas de santos pastores e a formação tradicional neles transmitida, sólida e verdadeira, hoje não teríamos que lamentar tantos escândalos… Mas não é o caso de falar disso aqui e, certamente, não sou eu o mais qualificado a fazê-lo. O que me devo captar é a exortação que o profeta dirigiu naquele dia ao povo de Israel. Ele não os exortou a chorar sobre si mesmos, a resignarem-se e estarem preparados para o pior. Não; diz como Jesus: “Sê forte – oráculo do Senhor – e trabalhai! Meu espírito permanecerá em vosso meio”.
Mas atenção: não se trata de um vago e estéril “Sê forte”. O profeta antes disse qual é “o trabalho” a que devem pôr as mãos. E, como ele nos diz respeito de perto, escutemos também o precedente oráculo de Ageu ao povo e aos seus chefes:
Assim diz o Senhor dos exércitos: Este povo diz que ainda não chegou o tempo – o tempo de ser reconstruída a casa do Senhor. Aconteceu que a palavra do Senhor veio por meio do profeta Ageu nestes termos: “É para vós tempo de habitardes em casas revestidas, enquanto esta casa está em ruínas? Pois agora, assim diz o Senhor dos exércitos: refleti em vossos corações sobre vossos caminhos! Semeastes muito e recolheis pouco. Comeis e não ficais saciados, bebeis e não ficais embriagados, vos vestis e não vos aqueceis, e aquele que recebe salário, recebe salário em bolsa furada… Subi ao monte, trazei madeira e construí a Casa. Nela eu me comprazerei e serei glorificado, diz o Senhor” (Ag 1,2-8).
A palavra de Deus, uma vez pronunciada, volta a ser ativa e atual cada vez que é novamente proclamada. Não é uma simples citação bíblica. Somos nós agora “este povo” ao qual é dirigida a palavra de Deus. O que são para nós, hoje, “as casas revestidas” (algumas traduções dizem: “bem decoradas”) em que somos tentados a permanecer tranquilos? Vejo três casas concêntricas, uma dentro da outra, das quais devemos sair para subir ao monte e reconstruir a casa de Deus.
A primeira casa bem revestida, cuidada e decorada, é o meu “eu”: a minha comodidade, a minha glória, a minha posição na sociedade ou na Igreja. É o muro mais difícil de derrubar, o melhor dissimulado. É tão fácil minha honra se passar pela honra de Deus e da Igreja; o apego às minhas ideias, pelo apego à verdade pura e simples. Quem fala, neste momento, não pensa fazer exceções. Estamos dentro desta nossa casca assim como o bicho-da-seda em seu casulo: ao seu redor tudo é seda, mas se o bicho-da-seda não romper o casulo, permanecerá lagarta e jamais se tornará borboleta que voa.
Mas deixemos de lado este assunto, tendo tantas ocasiões para ouvir falar dele. A segunda casa bem revestida, da qual sair para ir trabalhar na “casa do Senhor”, é a minha paróquia, a minha ordem religiosa, movimento ou associação eclesial, a minha Igreja local, a minha a diocese… Não vamos interpretar equivocadamente. Ai de nós se não tivéssemos amor e apego a estas realidades particulares, nas quais o Senhor nos colocou e das quais sejamos até responsáveis. O mal está em absolutizá-las, não ver para além delas, não nos interessarmos por outras, criticando e desprezando quem não compartilha com elas. Perder de vista, enfim, a catolicidade da Igreja. Esquecer, frequentemente diz o Santo Padre, que “o todo é mais do que a parte”. Somos um só corpo, o corpo de Cristo, e, no corpo, afirma Paulo, “se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele” (1Cor 12,26). O sínodo deveria servir também para isto: a nos tornarmos conscientes e partícipes dos problemas e das alegrias de toda a Igreja Católica.
Mas vamos à terceira casa bem revestida. Sair dela ficou mais difícil pelo fato de que, por séculos, foi-nos inculcado que sair dela seria pecado e traição. Li recentemente, por ocasião da Semana de oração pela unidade dos cristãos, o testemunho de uma mulher católica de um país de religiões diversificadas. Quando jovem, o pároco ensinava que só ao entrar fisicamente em uma igreja protestante se cometia pecado mortal. E suponho que o mesmo se dizia, do outro lado da cerca, ao entrar em uma Igreja católica.
Falo, naturalmente, da terceira casa bem revestida, que é a denominação cristã particular a que pertencemos, e o faço recordando, ainda recentemente, o extraordinário e profético evento do encontro ecumênico do Sudão do Sul, de fevereiro passado. Todos estamos convictos de que parte da fraqueza da nossa evangelização e ação no mundo deve-se à divisão e à luta recíproca entre cristãos. Verifica-se o que Deus diz, sempre segundo Ageu:
Tendes em vista muito e eis que há pouco; e que trareis para casa, eu o espalharei com um sopro. E por que isto? – oráculo do Senhor dos exércitos – Por que minha Casa está em ruínas, mas vós, vós correis cada um para sua própria casa (Ag 1,9).
Jesus disse a Pedro: “Sobre esta pedra construirei a minha Igreja”. Não disse: “Construirei as minhas Igrejas”. Deve haver um sentido no qual aquilo que Jesus chama “a minha Igreja” abraça todos os crentes nele e todos os batizados. O apóstolo Paulo tem uma fórmula que poderia desempenhar esta tarefa de abraçar todos aqueles que creem em Cristo. No início da Primeira Carta aos Coríntios, ele estende a sua saudação a: “Todos os que, em todo lugar, invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1Cor 1,2).
Não podemos nos contentar, certamente, com esta unidade tão vasta, mas tão vaga. E isto justifica o empenho e o confronto, também doutrinal, entre as Igrejas. Mas nem mesmo podemos desprezar e não levar em conta esta unidade de base que consiste em invocar o mesmo Senhor Jesus Cristo. Quem crê no Filho de Deus, crê também no Pai e no Espírito Santo. É muito verdadeiro o que foi repetido em várias ocasiões: “o que nos une é mais importante daquilo que nos divide”.
Nos casos em que não podemos deixar de desaprovar o uso que é feito do nome de Jesus e o modo em que é anunciado o Evangelho, pode nos ajudar a superar a rejeição aquilo que São Paulo dizia de alguns que, em seu tempo, anunciavam o Evangelho “por inveja e rivalidade”. “Que importa?” – escrevia aos Filipenses – “De qualquer maneira, com segundas intenções ou com sinceridade, Cristo está sendo anunciado, e com isso eu me alegro” (Fl 1,16-18). Sem esquecer que também os cristãos de outras denominações encontram em nós, católicos, coisas que não podem aprovar.
O oráculo de Ageu sobre o templo reconstruído conclui com uma promessa radiosa: “Maior será a glória desta futura Casa do que da primeira, diz o Senhor dos exércitos. E neste lugar darei a paz, oráculo do Senhor dos exércitos” (Ag 2,9). Não ousamos dizer que tal profecia se cumprirá também para nós e que a casa de Deus, que é a Igreja do futuro, será mais gloriosa que a do passado, que agora lamentamos; podemos, contudo, esperá-lo e pedi-lo a Deus em espírito de humildade e arrependimento.
Não faltam sinais encorajadores: um entre os mais evidentes é justamente a busca da unidade entre os cristãos. Na entrevista a um jornalista católico, na viagem de retorno do Sudão do Sul, o Arcebispo Welby dizia: “Vemos trabalhar juntas Igrejas que, no passado, eram inimigas declaradas, que se atacavam e queimavam os sacerdotes umas das outras, condenando-se reciprocamente nos mais violentos termos: quando isso acontece, quer dizer que há algo de espiritual que está acontecendo. Há uma libertação do Espírito de Deus que dá grande esperança”[1].
A profecia de Ageu que comentei, Veneráveis Padres, irmãos e irmãs, é relacionada a uma recordação pessoal, e lhes peço desculpas, se ouso relembrá-la novamente nesta sede. Faço-o na certeza de que a palavra profética volta a desencadear a sua carga de confiança e de esperança cada vez que é proclamada e escutada com fé.
No dia em que o meu Superior Geral me permitiu deixar o ensino na Universidade Católica, para me dedicar em tempo integral à pregação, na Liturgia das Horas estava a profecia de Ageu que comentei. Após ter recitado o Ofício, vim aqui na Basílica de São Pedro. Queria rezar ao Apóstolo para abençoar o meu novo ministério. A um certo ponto, enquanto estava na praça, aquela palavra de Deus me voltou à mente com força. Voltei-me à janela do Papa no Palácio Apostólico e me pus a proclamar em alta voz: “Coragem, João Paulo II; coragem, cardeais, bispos e todo povo da Igreja: e trabalhai, pois eu estou convosco, diz o Senhor”. Foi fácil fazê-lo, pois chovia e não havia ninguém ao redor.
Poucos meses depois, em 1980, fui nomeado Pregador da Casa Pontifícia e me encontrei na presença do Papa para iniciar a minha primeira Quaresma. Aquela palavra voltou a ressoar dentro de mim, não como uma citação e uma lembrança, mas como palavra viva para aquele momento. Contei o que tinha feito naquele dia na Praça de São Pedro. Assim, voltei-me ao Papa que, à época, acompanhava a pregação em uma capela lateral, e repeti com força as palavras de Ageu: “Coragem, João Paulo II; coragem, cardeais, bispos e povo de Deus: e trabalhai, pois eu estou convosco, diz o Senhor. O meu Espírito estará convosco”. E, dos olhares, pareceu-me entender que a palavra dava aquilo que prometia: isto é, coragem (ainda que João Paulo II fosse a última pessoa no mundo a quem se tivesse que recomendar para ter coragem!).
Hoje, ouso proclamar de novo aquela palavra, sabendo que não se trata de uma simples citação, mas de uma palavra sempre viva, que volta a operar toda vez aquilo que promete. Portanto, coragem, Papa Francisco! Coragem irmãos cardeais, bispos, sacerdotes e fiéis da Igreja Católica, e trabalhai, pois eu estou convosco, diz o Senhor. O meu Espírito estará convosco!”.
A todos faço votos de uma Santa Páscoa de paz e esperança.
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