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Os mandamentos da lei de Deus são possíveis de ser colocados em prática, porém, é necessária uma predisposição para cumpri-los. Se não há uma abertura de coração, consequentemente o jovem não vai querer conhecê-los, a primeira coisa que dirá é que não é possível viver praticando-os. Assim como um sinal de trânsito, com as luzes vermelha, amarela e verde, contemplar os mandamentos exige a leveza ao parar, a clareza da atenção e a disposição em segui-los.
Veja bem: a luz vermelha constitui a leveza para parar. É preciso parar diante dos mandamentos sem preconceitos, isto é, sem ideias preconcebidas, que muitas vezes levam, sobretudo os jovens, a não querer ouvir falar de Deus, nem muito menos cumprir os seus mandamentos e sequer ir à Igreja. Quem entra sem preconceito numa análise daquilo que lhe é proposto vê quanto bem aquilo tem a lhe oferecer. Os mandamentos, recordemos, é para que tenha a vida – semelhantemente às leis de trânsito – e não a morte. Se você passa a observá-los com leveza de alma, a primeira coisa que faz é parar para conhecer e refletir sobre. Quem conhece o suficiente vai, sem sombra de dúvida, querer se aprofundar e colocá-los em prática. Contudo, exige-se atenção!
A atenção, implícita no sinal de luz amarela, é para que você conheça bem o que é apresentado. Conhecer exige paciência, tempo. Por exemplo, as pessoas que, no trânsito, desejam continuar avante mesmo com o sinal amarelo correm o risco de sofrer acidentes. O sinal amarelo exige uma atenção redobrada. No tocante aos mandamentos, essa orientação vale tanto para os jovens quanto para os seus superiores. Para os jovens, a fim de que reflitam sem pressa sobre o que é apresentado, saibam o porquê de tal lei divina; já para seus superiores, a luz amarela é uma chamada de atenção para que estes sejam pacientes com a conversão desses meninos e meninas. Muitas vezes, o jovem, para acreditar em alguma coisa, leva tempo, por isso os seus superiores – pais, catequistas, padres etc. – tem que ir apresentando a eles os preceitos da lei de Deus, mas não sufocá-los com palavras ou atitudes que exigem uma conversão imediata.
Após parar, conhecer e refletir minuciosamente, os jovens acionarão o sinal verde, tendo a disposição em alta para seguir os mandamentos. Não é porque os mandamentos constituem uma norma do bem viver da moral cristã que devem ser empurrados “goela abaixo” dos jovens. As normas devem ser apresentadas com leveza, sem imposição, visto que o que não é imposição é feito com o coração. Por mais difícil que pareça ser cumprir determinado mandamento, se a pessoa coloca primeiro o coração torna-se leve. É preciso empregar amor em tudo o que se faz, pois o amor fará germinar a fé e o desejo do seguir o que está prescrito, “Pois amar a Deus consiste nisto: que guardemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, pois todo o que foi gerado de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo 5,3-4).
Por fim, não tenha medo, tenha fé! Pare, contemple os mandamentos da lei de Deus sem uma visão preconceituosa; busque conhecer profundamente sobre cada um deles e, consequentemente, haverá de amar e segui-los. A grande regra é, pois, pare, olhe e siga! Deus ajudará você nesse caminho!
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